Embora ainda um pouco distante, a sucessão municipal já despertar atenção de dirigentes partidários. Nesta sexta-feira (11), em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da TV Assembleia, o presidente estadual do PT, Francimar Melo, admitiu que a eleição municipal em 2024 será bastante complexa e tende a manter a polarização entre petistas e bolsonaristas.

“Esses dois campos políticos vão continuar polarizando nos municípios. O PT tem interesse em discutir em todas as grandes cidades. No Maranhão, tem, aproximadamente, 50 municípios que estão acima de 50 mil eleitores. E em todos eles vamos fazer uma discussão para ter candidatura majoritária”, declarou dirigentes petista adiantando que o partido quer manter o protagonismo.

Em entrevista à jornalista Silvia Teresa, apresentadora do Direto ao Ponto, Francimar ressaltou as expectativas quanto a participação no governo de Carlos Brandão e disse que a legenda pretende manter a boa relação com o governador reeleito que terá como vice o ex-secretário de Educação do Estado, Felipe Camarão (PT), no próximo mandato.

“É nosso desejo participar do governo e continuar essa relação. Agora, eu acho que temos a condição de dar uma contribuição maior porque as políticas públicas que vamos gerir no estado estarão muito alinhadas com o governo Lula”, observou Francimar Melo

Quanto ao desempenho do partido nas eleições de outubro como integrante da federação PT, PV, PCdoB, o dirigente petista assinalou que poderia ter sido melhor, mas que é preciso, diante do novo cenário político, identificar quais fôramos avanços na construção desse novo momento dentro do PT

“Nacionalmente, avançamos, pois tínhamos 57 deputados federais e agora temos 68; ampliamos nossa bancada no Senado, mantivemos os mandatos de governadores com quatro eleitos. Então, o partido está se organizando para esse novo momento”.

“O PT está vivendo um bom momento. No Maranhão, está precisando se reafirmar, e nós estamos buscando isso. Nacionalmente, concluímos um ciclo, que era a volta. Pela primeira vez na história do Brasil, um presidente governará por três vezes o país. É um momento novo”, ressaltou Francimar.