O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o
abuso nos preços dos Combustíveis, deputado Othelino Neto (PCdoB), afirma que em
dois meses de investigação, a impressão é de que o mercado de São Luís está cartelizado.
Os deputados analisam também depoimentos de empresários, dando conta que o
setor sofreria pressão de distribuidoras para majoração dos valores cobrados na
capital maranhense.
A CPI ouviu, na terça-feira (03), os empresários Oswaldo Salomão, do
posto Americano, e Sebastião Murad, do posto São Francisco. Os dois negaram que
esteja havendo combinação de preços entre os donos de postos de combustíveis.
Mas o último depoente levantou a suspeita, já cogitada por outros
proprietários, de que haveria pressão por parte das distribuidoras para a
majoração dos valores.
Segundo o presidente da CPI, nas próximas oitivas, também serão ouvidos representantes
de distribuidoras de combustíveis sobre a denúncia de que haveria algum tipo de
pressão para aumentar os preços na capital maranhense. “Eu continuo afirmando a
impressão de que o mercado em São Luís está cartelizado. Sobre esses elementos da
participação das distribuidoras, o empresário que depôs há pouco levantou essa
suspeita. Empresários têm falado da pressão que recebem para majorar os preços.
Temos representantes de distribuidoras para ouvir ainda”, afirmou.
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