Refeição
balanceada, de qualidade e com valor simbólico. Essa é a proposta da Cozinha
Comunitária da Vila Cascavel, equipamento de segurança alimentar da Prefeitura
de São Luís, que atende – de forma direta e indireta – mais de três mil pessoas
por mês. No primeiro quadrimestre deste ano, os atendimentos ultrapassaram a
média e somaram 17 mil. Além da alimentação, o espaço oferece capacitação à
comunidade do bairro e adjacências.
Esta é a
primeira cozinha comunitária do Município. São servidas 200 refeições por dia,
com cereais, sementes, vários tipos de carnes e acompanhadas de saladas
diversas e frutas. “Temos investido em políticas públicas de segurança
alimentar que alcancem a população e temos obtido resultados positivos, como
com a Cozinha Comunitária da Vila Cascavel. Lá, servimos refeições saudáveis e
balanceadas, oferecendo mais qualidade de vida aos moradores da área”,
disse o prefeito Edivaldo.
Além da
alimentação, o espaço oferece capacitação à comunidade do bairro e adjacências.
Todos os dias, o espaço lota com pessoas que vêm comprovar a qualidade da
refeição servida no local.
“O
prefeito Edivaldo Holanda Júnior foi sensível a essa necessidade e hoje temos
este importante equipamento da segurança alimentar funcionando e atendendo a
população. Temos cumprido a meta de levar alimentação de qualidade a baixo
custo à população”, disse Fátima Ribeiro. A cozinha foi inaugurada em
dezembro do ano passado e tem o trabalho coordenado pela Secretaria Municipal
de Segurança Alimentar (Semsa).
Frequentador
assíduo do espaço, Francisco José Ferreira Junior, 31 anos, almoça todos os
dias na Cozinha Comunitária. Ele elogia o atendimento e o tratamento dispensado
também aos colegas, um grupo de deficientes visuais, que se sente em casa na
hora do almoço. “É um serviço muito bom, que está servindo para mim e
muita gente. Aqui a gente vem para comer e ainda conversa, é acolhido por todos
os funcionários”, disse ele.
A
integração dos servidores com os usuários é uma prerrogativa disseminada pela
direção do espaço. A coordenadora geral, Denise Prione, ressalta que ninguém
vai à cozinha apenas para se alimentar, mas em busca de acolhimento e de
interação. “Nós temos um contato muito estreito com os nossos usuários.
Conhecemos a família, muitas vezes conversam conosco em busca de orientação.
Aqui é também um bom espaço de convivência”, disse a coordenadora.
O horário
de almoço é a partir das 11h, e à tarde os usuários participam de cursos de
capacitação. Os cursos são da área alimentar, com foco na educação alimentar,
aproveitamento integral dos alimentos, alimentação saudável, Boas Práticas de
Manipulação de Alimentos (BPMA) e Boas Práticas de Fabricação (BPF). Esta
semana, é realizado o curso de salgados e lanches, cujas aulas práticas têm
início nesta terça-feira (26). O espaço recebe ainda grupos de idosos e
cadeirantes e os funcionários são treinados para prestar o atendimento adequado
e de acessibilidade.
A cozinha
oferece ainda atendimento nutricional. Segundo a titular da Semsa, o objetivo é
atender à população estimulando a geração de emprego e renda com inclusão no
mercado de trabalho. As cozinhas comunitárias são uma das políticas mais
importantes da Segurança Alimentar, destinadas à alimentação e nutrição
destinadas ao preparo de refeições saudáveis e variadas. Alimentos estes a
preços acessíveis para a população em situação de vulnerabilidade social. Tem
como objetivo ainda garantir direito humano à alimentação adequada.
O
público-alvo são pessoas em situação de insegurança alimentar e/ou
vulnerabilidade social, preferencialmente aquelas indicadas pelos Centros de
Referência em Assistência Social (Cras). As cozinhas comunitárias são
instrumentos que integram o Sistema Nacional de Segurança Alimentar (Sisan) e
contribuem para erradicação da fome e pobreza extrema.
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