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Prefeitura recupera áreas atingidas e mantém apoio aos desabrigados

Prefeitura trabalha na desobstrução do canal do Cohatrac
O
prefeito Edivaldo pediu atuação intensiva de todos os órgãos municipais na
mobilização em apoio às famílias atingidas pelas fortes chuvas que atingiram a
capital durante o fim de semana. Entre as ações prioritárias orientadas pelo
chefe do executivo está a realização de serviços emergenciais de infraestrutura
visando amenizar os transtornos provocados pelos alagamentos.
As
equipes da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) intensificaram
ainda no domingo (11) os trabalhos de limpeza e desobstrução de galerias
pluviais. A ação foi iniciada pelo bairro do Cohafuma, onde foram registrados
vários pontos críticos de inundação. O trabalho foi estendido à Avenida São
Marçal e Rua Frei Caneca, no João Paulo, que tinham recebido o serviço na
semana passada para facilitar o escoamento de águas da chuva.
Nesta
segunda-feira (12), as equipes estiveram no Canal Cohab/Cohatrac para realizar
intervenções que facilitam o escoamento da água represada. Os serviços também
foram realizados no Canal do Coroadinho com o uso de maquinário para limpeza e
retirada do material assoreado. As vias do Coroadinho também receberam serviços
de limpeza em virtude da sujeira provocada com as enxurradas.
O
secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo, ressaltou o empenho do
prefeito em mobilizar todas as secretarias competentes para uma resposta rápida
aos transtornos. Ele lembrou que a Semosp começou o ano com um trabalho
preventivo para desobstrução das galerias, mas o volume das chuvas de sábado
foi muito intenso e o sistema não suportou.
“Por
determinação do prefeito Edivaldo, nós estamos desde janeiro fazendo o trabalho
de manutenção destas galerias antigas. Mas a chuva de sábado teve um volume
enorme, que arrastou troncos de árvores, galhos e obstruiu as passagens”, esclareceu
Antônio Araújo.
Entre
os locais que receberam os serviços preventivos e que são considerados pontos
críticos estão os bairros do Vinhais, Areinha, Rio Anil, Rio da Bicas, Fumacê,
Cohafuma e Santa Rosa. O superintendente do Setor de Drenagem da Semosp, Carlos
Alberto, explicou que a drenagem poderia ter funcionado melhor após os
serviços, mesmo com o volume atípico das chuvas, caso não houvesse o descarte
irregular de lixo nos locais.
“Mesmo
com os serviços de desobstrução realizados pela Semosp, os alagamentos
ocorreram devido ao lixo jogado irregularmente nas ruas da capital e arrastado
para as galerias durante a enxurrada. É preciso que exista a consciência de não
jogar lixo na rua ou continuaremos tendo inundações”, afirmou o
superintendente.

RELATÓRIO
PARCIAL – 
Na
manhã desta segunda-feira (12), a Secretaria de Segurança com Cidadania
(Semusc), através da Defesa Civil Municipal, apresentou relatório atualizado da
situação com as ocorrências e providências adotadas. Conforme o documento, 34
ocorrências foram recebidas pela Defesa Civil neste domingo (11).
Segundo
o titular da Semusc, Breno Galdino, em atendimento a essas ocorrências, a
Defesa Civil foi dividida em três equipes, ficando uma responsável por
colocação de lonas em pontos críticos, outra pela vistoria e uma terceira
visitando os abrigos, juntamente com técnicos da Secretaria da Criança e
Assistência Social (Semcas).
“Encaminhamos,
imediatamente, equipes para todas essas áreas que apresentam risco de
deslizamento. Já intensificamos o trabalho de orientação e sensibilização aos
moradores sobre o perigo de permanecerem no local, porém, as famílias se
recusam a deixar a área, mesmo com todo o esforço de nossas equipes em
demonstrar a gravidade da situação”, observou Breno Galdino.
Ele
destacou a preocupação do prefeito com a situação das famílias que vivem nas
áreas de risco, com o empenho imediato da Força Tarefa de Resposta a Desastres
da Prefeitura de São Luís. O secretário também informou que o mapa do tempo é
acompanhado constantemente para monitoramento de 66 pontos de risco. Entre
estes, existem os que não são da competência do município e, por isto, estão
sendo encaminhados aos órgãos competentes.
“Estamos
fazendo os laudos de outras áreas que apresentam risco moderado e, se
necessário, serão feitas novas interdições e remoção das pessoas. Também
aplicamos lonas em alguns locais da cidade para tentar conter parte do
recebimento de água pelo solo”, detalhou Breno Galdino.

APOIO – A
Prefeitura de São Luís mantém o atendimento às 14 famílias (cerca de 40
pessoas) da Vila Apaco, alojadas na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Santa
Clara. Os desabrigados receberam visita da equipe de apoio da Unidade de Saúde
do São Bernardo para avaliação do estado das famílias. Na área Salina/Sacavém,
os desabrigados foram remanejados para associações locais, mas preferiram
buscar alojamento na casa de parentes e amigos, e agora os locais estão sendo
usados para depósito dos pertences das famílias. Com o alagamento nas
adjacências do Residencial Maria Aragão, a Defesa Civil providenciou abrigo
para seis famílias (cerca de 20 pessoas) em uma creche local.
Em
todos os pontos de alojamentos de desabrigados estão sendo distribuídas água,
colchonete e cestas básicas obtidas através de aquisição pela Secretaria de
Segurança Alimentar (Semsa). A titular da Semcas, Andreia Lauande, explicou que
está sendo feito o levantamento e encaminhamento das famílias para o aluguel
social. De acordo com o último levantamento, 217 famílias estão em aluguel
social em São Luís. A secretária lembrou que os aluguéis variam entre R$ 200 e
R$ 300.
“Precisamos
achar os locais na comunidade para alugar. Mas, a pessoa beneficiada também
precisa abrir uma conta. Temos que mapear o perfil das pessoas e colocá-las no
grupo prioritário do Programa Minha Casa Minha Vida”, explicou Andreia Lauande.

A
Semcas também trabalha com assistência psicológica e social aos atingidos.

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