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Rejeitado nas urnas, Castelo deflagra operação terra arrasada |
Inconformado
com derrota lhe imposta pela população de São Luís, o prefeito João Castelo
(PSDB) simplesmente abandonou o comando da cidade e resolveu instituir política
de terra arrasada para prejudicar a administração do sucessor.
A
campanha eleitoral já passou, mas Castelo continua mentindo. Em público diz que
está colaborando com a equipe de transição do prefeito eleito Edivaldo Holanda
Júnior (PTC), mas no escondido tem orientado sua equipe a sonegar informações.
O
prefeito sumiu, mandou paralisar todas as obras, abandonou o trem do VLT
próximo ao Bar Kabão, no Anel Viário, e esqueceu a promessa de entregar a
primeira etapa do moderno sistema de transporte sobre trilhos em dezembro
No meio
político é comentário corrente que está havendo operação terra arrasada na
Prefeitura de São Luis. O prefeito Castelo estaria agindo deliberadamente para criar dificuldades
ao novo gestor eleito democraticamente pelo povo.
Os
primeiros levantamentos na prefeitura indicam que a administração atual vai
deixar para o sucessor uma dívida da ordem de R$ 2 bilhões com fornecedores,
mas estaria se recusando a fornecer
detalhes do endividamento.
Técnicos
em administração pública advertem que dificuldades são normais em qualquer
início de administração, especialmente em 2013, em razão da previsão de queda
das transferências do FPM – Fundo d Participação dos Municípios.
O que não
é normal é o prefeito derrotado, em decorrência da péssima administração realizada,
abandonar o comando do município, agravar o problema e incentivar o caos. Chama-se
isso de irresponsabilidade.
Castelo
deveria, como gestor público, ter mais responsabilidade, pois sonegar
informações, camuflar dados ou impedir acesso da Comissão de Transição nomeada
por Edivaldo Holanda Júnior, trata-se de um desserviço a população.
O prefeito rejeitado nas urnas, pelo visto, resolveu
andar na contramão da história e fechar os olhos para os novos tempos,
principalmente o da mudança que está varrendo da vida pública a velharia politiqueira
que levou o Maranhão ao fundo do poço.
Comissões
de Transição é uma prática civilizada e consta em lei, é uma regra civilizada
para facilitar a transição em todas as esferas do governo, no país inteiro. O
prefeito que está saindo deveria saber que a transição já deixou de ser uma
mera troca de gestores.
João
Castelo precisa deixar o ódio de lado, enxergar a realidade e fazer autocrítica
de sua postura autoritária e arrogante, pois a população espera dele um gesto
de civilidade política e uma transição pacífica .
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