Correndo contra o tempo, pré-candidatos a prefeito de São Luís, colégio eleitoral mais importante do estado, mergulham nas articulações visando garantir, antes de tudo, apoio interno dos partidos ao qual estão filiados, mas que somente irão bater o martelo nas convenções que deverão ser realizadas entre final de julho e início de agosto de 2024.
À medida que o calendário avança, o clima político começa a ganhar novos contornos. Embora ainda estejamos em 2023, os preparativos para as eleições municipais de 2024 estão prestes a entrar em uma fase crucial: o período das definições já visando as convenções partidárias. Esse é um momento emblemático que antecede a efervescência das campanhas oficiais, onde os partidos definem seus candidatos a prefeitos e vereadores.
Mesmo faltando alguns meses para os eventos oficiais, é indiscutível que muitos aspirantes políticos já estão com suas estratégias em curso, prontos para submeterem seus nomes ao crivo democrático das urnas. Diante desse cenário, surge uma questão que pode estar rondando a mente daqueles que pretendem ingressar na corrida eleitoral, pois sem filiação partidária não existe candidatura.
Embora muito discreto, mas ativo nos bastidores, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (sem partido) intensifica conversações com partidos da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), assim como tem conversado com dirigentes de outras legendas visando garantir sua participação no pleito. É provável que até o final deste ano essa situação deverá estar resolvida. Edivaldo, provavelmente, ainda não veio a público tratar sobre o assunto para evitar especulações.
Neste período que antecede as definições temos um caso bastante complicados dependendo de decisão judicial para confirmação de pré-candidatura. O deputado estadual Yglésío Moises, sem espaço no PSB, conseguiu na justiça eleitoral do Maranhão a permissão para trocar filiação partidária e procurar abrigo em outra sigla, porém a direção do partido recorreu da decisão aos tribunais superiores e aguarda julgamento. Yglésio, portanto, continua sem saber se poderá concorrer.
Pré-candidato a mandatário da capital, o deputado estadual Wellington do Curso também estaria enfrentando problema com o partido ao qual está filiado e sua participação no pleito ainda estaria por definir. O parlamentar, no entanto, se articula e pelo tom dos discursos tudo indica que já esteja ou em vias de acertar sua participação na eleição.
Outra situação ainda por é Fábio Câmara (PDT). Ex-vereador da capital. Fábio entrou na pré-campanha para prefeito de São Luís e reacendeu a chama a militância pedetista, tão aguerrida em eleições passadas, responsável pela hegemonia do PDT na capital ao longo de três décadas. A direção pedetista ainda avalia se vale apenas disputar a sucessão de Braide com candidato próprio ou em aliança.
Em situação confortável encontra-se o deputado federal Duarte Junior. Sem concorrência interna capaz de ameaçar, o PSB caminha firme com o parlamentar federal. Ele vem avançando nas conversações visando a formação de uma grande frente em que estejam em seu palanque os dois maiores políticos da atualidade: Flávio Dino e Carlos Brandão.
O deputado estadual Neto Evangelista também é outro pré-candidato garantido que será aprovado na convenção do União Brasil. Neto se movimenta nos bastidores para ter o apoio do Palácio dos Leões, mas independente de contar com o apoio do governador, o parlamentar pretende levar adiante seu projeto de governar São Luís.
Já o prefeito Eduardo Braide (PSD), candidato à reeleição, não tem com o que se preocupar, está garantido e as pesquisas indicam um certo favoritismo, porém todas as sondagens feitas até agora pelos mais vaiados institutos de pesquisas apontam que a eleição será definida em dois turnos, o que tornará o resultado da disputa pelos maior colégio eleitoral do estado ainda mais imprevisível.
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