De repente o poderoso império de comunicação da família Sarney resolveu pautar a segurança 24 horas por dia. Todos os dias. A campanha sobre a “insegurança” domina os jornais da TV Mirante, o jornal O Estado do Maranhão, as rádios, portais e blogs. Algo jamais visto antes. Nem mesmo quando ônibus eram queimados com crianças dentro ou cabeças eram decapitadas na penitenciária de Pedrinhas no governo de Roseana Sarney. Agora, tudo mudou. Vale tudo para incutir na cabeça dos maranhenses que vivemos o pior dos mundos.
De nada adianta, mostrar que os índices de violência reduziram. Que o governador Flávio Dino realiza um dos maiores investimentos feitos nas últimas décadas na segurança com a valorização dos policiais que tiveram recomposição salarial e promoção, convocação de mais de três mil candidatos aprovados no concurso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Nomeação de delegados, escrivães, peritos, legistas, investigadores, além da reestruturação de equipamentos. Nada, Só o que importa agora é falar de violência.
Mas, qual seria o motivo da campanha sistemática contra a segurança? Simples. Sarney e seus aliados querem a cabeça do secretário Jefferson Portela. Eles avaliam que o destemido e competente delegado tem a coragem e independência necessárias para deixar os inquéritos serem concluídos independentemente de quem sejam os envolvidos.
Vários inquéritos tem como objeto de investigação a corrupção. Para esses casos foi criada a Superintendência de Combate à Corrupção e quatro operações foram realizadas em apenas seis meses de governo. Contudo, as preocupações de Sarney e seu séquito mais próximo estão voltadas para o caso Constran também investigado pela Polícia Civil.
Daí se conclui o verdadeiro objetivo de tantos ataques à segurança na mídia sarneísta. A estratégia é derrubar Jefferson Portela para tentar salvar João Abreu e companhia. Perdem tempo. A população reconhece o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo. Portanto, para desespero de Sarney a queda de Jefferson está descartada.
Os Secretários de Segurança dos Governos anteriorestiveram um só propósito: reduzir a destroços todo o patrimônio físico da SSP. O contingente ficou estagnado por 10 anos. O coerente Portella trabalha para amenizar os danos causados por Cutrim, Aluizio e Affonso.