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Populares durante debate do Movimento Diálogos pelo Maranhão no Alto Turi |
O acesso
à saúde continua sendo um dos maiores problemas do Maranhão. Moradores da
região do Alto Turiaçu denunciam a situação de abandono dos hospitais
construídos na região pelo governo do estado, que não foram inaugurados e não
servem à população. Durante a última edição do movimento Diálogos pelo
Maranhão, Flávio Dino ouviu de lideranças comunitárias relatos sobre a
peregrinação da população em busca de atendimento na capital.
A
regionalização do atendimento à saúde foi proposta como uma das soluções
possíveis para evitar a falta de atendimento em diversos municípios, evitando a
necessidade de deslocamento até São Luís para ser atendido. Flávio Dino e o
deputado Bira do Pindaré discutiram a situação da saúde no estado, propondo a
regionalização do atendimento, desafogando hospitais da capital.
“São
vários prédios que foram construídos aqui na nossa região, mas que não tem
médico, não tem enfermeiro, não tem equipamento. Só servem para morcego morar.”
As palavras são da agente de saúde de Maracaçumé, Tereza da Silva, que esteve
junto com o movimento Diálogos pelo Maranhão no último final de semana e
escolheu o tema saúde para discutir durante a reunião.
Com o
objetivo de discutir soluções para os principais problemas do estado, a
caravana dos Diálogos pelo Maranhão tem ouvido diversas regiões do estado sobre
as singularidades socioeconômicas de cada local. Um dos problemas que mais
aflige o litoral oeste do estado é a dificuldade no atendimento à saúde.
Nas
reuniões realizadas em Carutapera e Amapá do Maranhão, a população relatou a
falta de atendimento médico na região oeste do estado. Job, vereador de Amapá
do Maranhão, definiu como “sem serventia” um prédio destinado à sede de um
hospital, mas que continua fechado após três anos de construção.
Os
vereadores presentes na reunião e as lideranças comunitárias informaram ainda
que, pela falta de atendimento na região, os habitantes precisam percorrer
quase 600km para serem atendidos nos hospitais da capital. Cidades inteiras
como Godofredo Viana, Cândido Mendes, Carutapera, Maracaçumé e Amapá do
Maranhão se manifestaram a favor da regionalização do atendimento médico.
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