As próximas pesquisas estão sendo aguardada com certa expectativa pelos comitês de campanha dos principais candidatos que disputam o governo do estado, principalmente de Weverton Rocha (PDT), Edivaldo Holanda Junior (PSD) e Lahesio Bonfim (PSC) que brigam pela segunda colocação, conforme apontou o último levantamento do IPEC/TV Mirante em que o governador Carlos Brandão (PSB) aparece liderando com folga, sem ser incomodado pelos adversários.
Na aliança liderada por Brandão o clima é de otimismo quanto a manutenção da liderança do candidato. A vinda de Lula ao Maranhão, a gigantesca concentração na Praça Maria Aragão dia dois de setembro, a receptividade da caravana no interior do estado e o bom desempenho horário eleitoral no rádio e TV animaram ainda mais os dirigentes da coligação que tem como principais cabos eleitorais o ex-presidente e o ex-governador Flávio Dino (PSB), candidato ao Senado.
Nas hostes do representante do representante pedetista, que tem se esforçado para evitar a sangria em sua coligação o clima é de preocupação. Temendo fraca performance, aliados do candidato na mídia já levantam suspeitas sobre a pesquisa do Instituto Econométrica contratado pelo jornal O Imparcial e que deverá ser divulgada nas próximas horas; uma espécie da antidoto, caso seja confirmado a tendência de queda, constatada pela pesquisa do IPEC/TV Mirante.
O primeiro levantamento do IPEC para governador do Maranhão, divulgado dia 23 de agosto, apresentou Carlos Brandão com 28% de intenção devotos e uma disputa acirrada pela segunda colocação entre Weverton (16%), Edivaldo (14%) e Lahesio (10%), ou seja, Edivaldo empatado tecnicamente com o pedetista, mas com tendência de crescimento, enquanto Weverton, que já liderou a corrida, derretendo e perdendo fôlego na reta final da campanha, portanto não será nenhuma surpresa se for ultrapassado.
Outra ameaça ao pedetista é Lahesio, bolsonarista assumido e que viu seu nome ser exaltado pelos partidários de Jair Bolsonaro que promoveram grande carreata no dia 7 de setembro em apoio à reeleição do presidente e simplesmente ignoraram Weverton, num claro recado de que a decisão do pedetista acenar para Lula, Ciro e Bolsonaro não colou.
Faltando pouco mais de 20 dias para a eleição e com as campanhas nas ruas em tempo integral com suas militâncias, as próximas sondagens a serem divulgadas, devem apresentar um quadro bem próximo da realidade. E a realidade assusta quem se vestiu de governador e teme sair da campanha com o futuro político comprometido.
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