Os números produzidos pelas urnas deram a dimensão da força de cada partido, assim como o definhamento de uma legenda, cujo a história remete a um passado de glória, vitórias, poder, chegando inclusive a governar o estado: o PDT.
Sob o comando do saudoso governador Jackson Lago, vítima de um golpe judiciário que cassou seu mandado em abril de 2009, o PDT cresceu, se consolidou em todo o Maranhão, comandou por duas décadas a capital, mas hoje agoniza.
Num período de quatro anos o partido emagreceu, virou nanico; da eleição municipal de 2020 para cá derreteu, sofreu derrota acachapante em 2024 e viu minguar o número de prefeituras.
E o fracasso deve ser atribuído ao senador Weverton Rocha que tomou conta do partido após a morte de Jackson Lago e impôs um método de gerir a sigla que provocou a saída de militantes históricos, inclusive a viúva do ex-governador, Clay Lago. O ex-deputado Julião Amim também se afastou.
Ao contrários do MDB, PP e União Brasil que avançaram, o PDT comandado por Weverton Rocha, derreteu. Das 42 prefeituras conquistadas em 2020 restaram apenas 18, ou seja, o partido ficou ainda menor. Em São Luís o fracasso é ainda maior, pois seu candidato a prefeito, Fábio Câmara conseguiu apenas 2% dos votos e elegeu apenas um vereador, Raimundo Penha.
O desastre eleitoral pode trazer consequências para o projeto político do PDT, isto é, ao próprio Weverton, cujo mandato termina em dezembro de 2026 e terá que disputar a reeleição tendo a concorrência de adversários fortes e bem estruturados.
Vale destacar ainda a perda da Prefeitura de Timon, terceiro maior colégio eleitoral do estado, onde a prefeita Dinair, com o apoio da família Leitoa, perdeu a eleição para o deputado Rafael (PSB), o que deixou o PDT ainda mais fragilizado.
Na realidade o partido de Weverton Rocha era gigante virou nanico, diferente do MDB, por exemplo, que sob o comando de Marcus Brandão entrou na eleição com um pequeno número de prefeituras e obteve crescimento de chamar atenção.
0 Comentários