O presidente Luis Inácio Lula da Silva encerrou a entrevista bombástica à CBN na manhã desta terça-feira (18) confirmando que vai disputar a reeleição em 2026 para evitar que “o país volte a ser governado por um fascista”, sem citar o nome de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, mas tem reiterado que pretende manobras para tentar reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até às vésperas da próxima disputa eleitoral.
Indagado por Milton Jung sobre o tema, Lula reafirmou que primeiro precisa cumprir o que “prometi ao povo brasileiro”. No entanto, o presidente emendou de forma enfática que, mesmo aos 80 anos, pretende entrar na disputa para barrar a extrema direita fascista.
“Quando chegar o momento de discutir tem muita gente boa pra ser candidato, eu não preciso ser candidato. Agora, presta atenção no que vou te falar, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem, pode estar certo que os meus 80 anos virará em 40 e eu poderei ser candidato”, disse.
“Mas, não é a primeira hipótese. Nós vamos ter que pensar muito. Eu sei que vou estar com 80 anos, que vou ter que medir meu estado de saúde, minha resistência física, porque quero ter responsabilidade com o Brasil. Mas, não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista, não vou permitir que esse país volte a ser governado por um negacionista como já tivemos. Esse país precisa de muita verdade para se transformar no país maravilhos que temos que construir”, afirmou ao encerrar a entrevista.
Antes, Lula afirmou que pegou o país “totalmente destruído, como se fosse a Faixa de Gaza”, comparando o governo Jair Bolsonaro (PL) com o genocídio praticado pelo sionista Benjamin Netanyahu, que governa Israel, no território palestino.
“Em 2022 pegamos o país praticamente destruído. Até hoje temos ministérios com 30% dos funcionários, por conta do que foi feito pelo governo anterior. É um desafio. Meu compromisso é fazer o Brasil crescer de maneira consistente e madura. Os salários e os empregos crescerem da mesma forma. E agora temos um governo mais preparado do que nos meus primeiros mandatos, com ministros que já foram governadores, senadores. E com isso já fizemos, nesses 16 meses, mais políticas de inclusão social do que nos 8 anos passados. Isso leva um tempo para chegar na ponta, mas chega”. (Fórum)
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