O Fundo Estadual de Apoio ao
Desenvolvimento dos Municípios do Maranhão (FUNDEMA) voltou a ser pauta de
debates na Assembleia Legislativa do Maranhão, na tarde desta terça-feira (11).
O deputado estadual Bira do Pindaré
(PSB) ocupou a tribuna da Casa e afirmou que FUNDEMA nasceu morto, e não passou
de uma artimanha preparada na tentativa absolutamente inglória de contaminar o
processo eleitoral.
“Por essa razão é que ele foi
inviabilizado do ponto de vista jurídico e do ponto de vista político, ele não surte
mais os efeitos que o grupo dominante queria que era vender a ideia de que
iriam comprar a eleição de qualquer maneira, sendo que o FUNDEMA seria
utilizado para este fim”, explicou Bira.
Para o socialista, o Governo do estado
ignora as necessidades do povo, transforma tudo em um comitê eleitoral e tenta
de todas as formas impedir a vontade do povo, que é eleger um representante que
simbolize a alternância de poder no Maranhão.
O parlamentar destacou ainda a negativa
do BNDES em colocar dinheiro na “artimanha” do governo do Estado. “O grupo que
governa o Maranhão abriu a caixa de mentiras e ataques rasteiros contra a
Oposição. O que fizeram ontem com o Flávio foi absolutamente repudiável,
abominável. Partiram para uma apelação que atinge o sentimento de um pai, de um
ser humano que perdeu o filho, isso só faz quem não tem coração, só faz quem
não tem o sentimento da solidariedade”, protestou Bira.
O deputado referia-se a campanha
apelativa que partiu de fakes (perfis falsos em redes sociais) criados pela
campanha do candidato da oligarquia para tentar desestabilizar o candidato da
oposição em pleno dia dos pais, usando a morte do seu filho de maneira
deplorável.
Esta tentativa do grupo dominante do
estado de tentar manipular e rebaixar o nível das campanhas eleitorais no
Maranhão não é novidade. Bira recordou o caso Reis Pacheco, quando a oligarquia
“inventou” um defunto para tirar a vitória nas eleições do então candidato
Epitácio Cafeteira, na ocasião, a estratégia maquiavélica funcionou.
“Agora a historia é diferente, não é
mais a mesma coisa. Então, não adianta inventar o Reis Pacheco que dessa forma
não vão impedir a eleição do candidato da oposição. O povo não acredita mais
nesses que estão aí, há quase 50 anos”, destacou Bira.
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