O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Carlos Alberto Milhomem (DEM) rejeitou os apelos do líder do governo, Manoel Ribeiro (PTB), para que os deputados socorram o setor de Turismo do Estado destinando suas emendas para construção de teleféricos e montagem de infraestrutura para receber o turista que visita os Lençóis Maranhenses.
“Eu daria até minhas emendas todas, mas devo informar que eu não financio obras que o governo é obrigado a fazer. Se for desse jeito será o esmoleu financiando quem dar a esmola”, indignou-se Milhomem.
Diante da inércia do secretário de Turismo, ex-prefeito Tadeu Palácio, Manoel Ribeiro assumiu para si, perante um bom número de parlamentares, a bandeira de montar um teleférico em Barreirinhas para levar o turista até as dunas onde ficam as lagoas.
Pelos cálculos do líder do governo, a montagem da engrenagem custa algo em torno de R$ 100 mil e não R$ 100 milhões como andaram falando, segundo ele, equivocadamente.
Disposto a mostrar para o secretário de Turismo como se trabalha, Manoel Ribeiro anunciou que está indo à Brasília solicitar que o Ministério do Meio Ambiente faça licitação para a construção do teleférico.
Enquanto o governo não se mexe e faz de conta que o problema não lhe pertence, o aeroporto de Barreirinhas, porta de entradas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, continua fechado.
E a governadora ainda tem a coragem de afirmar que o Maranhão está preparado para o turismo. Mas só se for no seu governo virtual, aquele que, segundo dizia o senador Epitácio Cafeteira, acaba quando se desliga a televisão.
A inauguração do novo terminal rodoviário de Imperatriz, na próxima sexta-feira (17), também foi tema repercutido na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Carlinhos Amorim (PDT), nesta quarta-feira (15). Na tribuna, o deputado expressou contentamento pela homenagem concedida, através da denominação do terminal, que passa a se chamar “Rodoviária Jackson Lago”.
A reunião convocada para amanhã pela secretaria de Saúde do Estado para discutir com prefeitos, Famem e Cosems a redução do número de regionais, promete ser quente.
Os próprios parlamentares que formam base de sustentação do governo já não conseguem mais esconder o caos em que se transformou o Estado na atual administração. Já os deputados da oposição questionam: se essa é a melhor administração da vida de Roseana, como seria a pior?
O recrudescimento da violência contra trabalhadores rurais e quilombolas no interior do Estado começa chamar a atenção das autoridades federais para o clima de insegurança provocado pela volta da pistolagem.
Atendendo solicitação do deputado Bira do PIndaré (PT), estará chegando hoje ao Estado uma equipe do Ministério dos Direitos Humanos para fazer um levantamento precursor sobre a situação das comunidades quilombolas.
Por todo este mês, os ministros ligados a questões agrária e aos direitos humanos estarão visitando as áreas de litígio. Está agendado para o dia 16 próximo a vinda do Ministro da Reforma Agrária, Afonso Florence, a São Luís, enquanto dia 22 será a vez das Ministras dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial, Maria do Rosário e Luiza Bairros, respectivamente.
Para o deputado Bira do Pindaré, a questão fundiária do Estado precisa ser resolvida com a máxima urgência porque não há como pensar em desenvolvimento com a pobreza assolando o campesinato e as comunidades quilombolas, que são as que mais sofrem.
Advertiu que na hora que for solicitado ao Tribunal Regional Eleitoral os pedidos para realização dos plebiscitos, o próprio Ministério Público Federal deverá buscar no Supremo Tribunal Federal alguma medida para impedir as consultas plebiscitárias.
Após se submeter a uma bateria de exames pós operatório em São Paulo, o deputado Bira do Pindaré reapareceu hoje no plenário cheio de disposição para reiniciar a luta em defesa dos movimentos populares.
Magno justifica a homenagem ao ex-artilheiro vascaíno, argumentando que “o agraciado é uma figura política importante, tendo sido eleito vereador pelo Rio de Janeiro, deputado estadual por quatro mandatos e ter feito o maior número de gols da história do Campeonato Brasileiro
O prefeito João Castelo (PSDB) tem sido criticado severamente, e com razão, por um grupo de políticos opositores ao domínio da oligarquia Sarney por não cumprir a palavra empenhada em acordos firmados anteriormente com partidos que o ajudaram a eleger prefeito de São Luís, após sucessivas derrotas em pleitos majoritários. Algumas cabeças mais arejadas, no entanto, advertem que se é ruim com ele, será muito pior se a oposição perder a única base de sustentação ou ficar sem nome para concorrer ao governo em condições de derrotar o representante do grupo adversário em 2014.
Porque Sarney apoiaria Castelo? Se Flávio vencer a eleição municipal se consolida como liderança política em condições de varrer o entulho sarneisista do Maranhão futuramente, mas se perder dará adeus à perspectiva de um dia governar o Estado. Assim Sarney matará dois coelhos de uma só cajadada: Dino provavelmente dará adeus à carreira política e a oposição ficará sem um nome em condição de enfrentar o poderio da máquina governamental em 2014.