O prefeito João Castelo (PSDB) tem sido criticado severamente, e com razão, por um grupo de políticos opositores ao domínio da oligarquia Sarney por não cumprir a palavra empenhada em acordos firmados anteriormente com partidos que o ajudaram a eleger prefeito de São Luís, após sucessivas derrotas em pleitos majoritários. Algumas cabeças mais arejadas, no entanto, advertem que se é ruim com ele, será muito pior se a oposição perder a única base de sustentação ou ficar sem nome para concorrer ao governo em condições de derrotar o representante do grupo adversário em 2014.
Porque Sarney apoiaria Castelo? Se Flávio vencer a eleição municipal se consolida como liderança política em condições de varrer o entulho sarneisista do Maranhão futuramente, mas se perder dará adeus à perspectiva de um dia governar o Estado. Assim Sarney matará dois coelhos de uma só cajadada: Dino provavelmente dará adeus à carreira política e a oposição ficará sem um nome em condição de enfrentar o poderio da máquina governamental em 2014.
Inspirados por Dilma, petistas querem maior participação feminina na cúpula partidária; debate vai até julho
Com rombo nas contas estimado em R$ 42,7 milhões, o PT quer reforçar o caixa com a criação de uma taxa única obrigatória, a ser cobrada de todos os filiados que não ocupam cargos públicos.
A proposta está no anteprojeto de reforma do estatuto petista, que começou a circular entre os militantes na última sexta-feira.
A ideia é impor uma taxa de mesmo valor a todos os filiados, sem considerar ocupação ou nível de renda. Hoje, a contribuição é proporcional ao salário que cada um declara receber.
“O objetivo da taxa é reduzir a dependência do partido de recursos externos”, diz o ex-deputado Gilney Viana, integrante da comissão que formulou o documento.
O valor da nova contribuição ainda não foi definido, mas deve ficar em torno de 1% do salário mínimo.
O PT tem cerca de 1,4 milhão de filiados. Se a taxa for equivalente a 1% do mínimo (R$ 65,40 por ano, sem o 13º), a arrecadação extra chegaria a R$ 91,5 milhões anuais -mais que o dobro da dívida atual do partido.
No entanto, os dirigentes acreditam que o número de doadores reais não deve ultrapassar os 500 mil, já que a maioria dos filiados ignora a obrigação de ajudar a sigla.
Além da taxa única, o PT manterá o “dízimo” cobrado de militantes que ocupam cargos públicos eletivos ou comissionados.
MULHERES
Inspirados pela presidente Dilma Rousseff, os petistas também querem ampliar de 30% para 50% a cota de mulheres nos cargos de direção.
A reserva de vagas também valerá para delegações, comissões e outros cargos da burocracia do partido.
As propostas ficarão em debate até o fim de julho e serão submetidas a votação no próximo congresso do PT, marcado para a primeira semana de setembro.
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| João Castelo não inspira confiança da oposição |
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| Zé Reinaldo defende a unidade |
A oposição ao grupo que está no poder estadual começa se articular visando à sucessão municipal como forma de preparar o terreno para uma grande aliança nas eleições de 2014.
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| Castelo pode ser beneficiado |
Ainda não existe uma posição definitiva sobre o assunto, está em fase embrionária, por tratar-se de um questão delicada, que envolve feridas mal cicatrizadas, vaidades e temor de alguns de que os acordos de agora sejam ignorados mais na frente, a exemplo do que ocorreu em 2010 quando o prefeito cruzou os braços e ainda liberou sua bancada de vereadores para votar na representante da oligarquia.
A violência contra trabalhadores rurais maranhenses que lutam pela posse da terra e pela preservação do meio ambiente começa chamar a atenção da chanada granda imprensa nacional. Hoje, o jornal Folha de São Paulo publica matéria sobre a grevre de fome iniciada por padres e representantes quilombolas para chamar a atenção do governo federal para o recrudenciamento do crime de pistolagem no interior do Estado.
A questão do monopólio nos empréstimos aos servidores públicos, conforme Júnior, é fruto de acerto do BB com a governadora Roseana Sarney, nada tem a ver com a administração do antecessor
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| Ricardo Murad levou a Saúde ao caos |
Claudino disse que até que o cartão SUS seja implementado, o HUT terá que ter medidas emergenciais e compensatórias. A FMS enviou ao ministro Alexandre Padilha um relatório apontando os problemas, como o gasto de R$ 20 milhões no ano passado com pacientes do Maranhão. O Ministério da Saúde deve repor esses recursos para o HUT até a compensação pelo cartão SUS.