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Ministério Público considera ilegal documentos de quatro filhos e três netos do ex-presidente
O Ministério Público Federal no DF vai à Justiça para que sejam cancelados os passaportes diplomáticos dos quatro filhos e três netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A concessão dos documentos a dois dias do fim do mandato do petista, em dezembro, já havia sido considerada irregular pelo órgão.
Em ofício encaminhado ao Itamaraty, o Ministério Público disse que pediria à Justiça a anulação dos documentos se eles não fossem devolvidos em 30 dias.
O prazo terminou anteontem e o Itamaraty encaminhou ofício informando que os passaportes não foram “recolhidos”, nem “devolvidos” pelos parentes de Lula.
Na avaliação da pasta, os passaportes foram emitidos dentro de uma “lógica jurídica” e, portanto, seria uma “incongruência” o ministério apontar, a partir de agora, irregularidades na concessão.
Após a Folha revelar em janeiro que os passaportes haviam sido concedidos em caráter excepcional, por suposto “interesse do país”, o governo resolveu alterar a lei que regia a concessão.
Agora, a emissão de passaportes diplomáticos só pode ser feita por meio de “solicitação formal” e com a publicidade do “Diário Oficial”.
Entre 2006 e 2010, foram concedidos 328 passaportes diplomáticos sob a alegação de “interesse do país”. O Ministério Público avaliou, até agora, que somente os passaportes concedidos aos filhos e netos de Lula foram dados de forma irregular.
A Secretaria de Saúde, segundo contrato publicado no Diário Oficial do Estado, comprou com dispensa de licitação 700 ovos de galinha não fertéis, ao valor de R$ 7.959,00, o que equilave a R$ 11,32 por cada unidade, para para pesquisa de salmonella.
Tucanos decidem apoiar recondução de Sérgio Guerra à presidência do partido
Líderes tentarão acordo para que ex-governador Serra ocupe outro cargo; para ele, problemas na sigla estão restritos a SP
O governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves (MG) apoiarão a recondução do deputado Sérgio Guerra (PE) à presidência nacional do PSDB.
Guerra trava uma batalha surda com aliados do ex-governador José Serra, que manifestara desejo de comandar a legenda. Para aliados, Aécio e Alckmin têm posição fechada sobre a reeleição de Guerra. Líderes do partido buscarão agora uma composição para Serra ocupar outro posto na Executiva Nacional. Estudava-se a saída de dar ao ex-governador a chefia de um conselho político do partido, mas a tese arrefeceu.
Alckmin e Aécio participaram de evento em comemoração ao Dia do Trabalho na capital paulista, anteontem. Há relatos de que os dois tenham, após o ato, jantado no Palácio dos Bandeirantes. Ambos negam a reunião.
Alckmin diz ainda não ter tratado sobre a composição da Executiva Nacional durante a festa do 1º de maio. Em janeiro, aliados do governador e de Aécio fizeram um abaixo-assinado na Câmara pela recondução de Guerra. A movimentação esfriou depois que a articulação foi divulgada.
Os dois líderes do PSDB combinaram unificar o discurso em defesa da oposição e do partido em São Paulo. Já ontem, na posse do novo secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia (DEM-SP), Alckmin defendeu o papel da oposição, num momento em que seu partido enfrenta uma crise e perde quadros para o PSD do prefeito Gilberto Kassab.
“É tão patriótico ser governo como ser oposição. O Brasil não é vocacionado para um partido único”, disse. A cerimônia foi usada pelos dois partidos para tentar demonstrar resistência às investidas de Kassab. “Estamos sofrendo ataques dos que querem destruir a oposição. Mas faço um aviso aos navegantes: resistiremos até o limite”, disse o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN).
PROBLEMA LOCAL
Serra disse ontem que a crise no partido é um problema localizado em São Paulo.
“Não acho que o PSDB esteja em crise. Tivemos 44 milhões de votos na última eleição. O fundamental é honrar esses votos”, afirmou, no final de uma palestra sobre reforma política num tradicional colégio da capital. Ele negou que esteja se omitindo de discutir a cizânia interna.
“Só não vou ficar tratando de fofoca”, disse.