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  • Jorge Vieira
  • 27/dez/2013

Prefeitos confirmam que foram avisados da substituição de Luís Fernando por João Abreu

Por
mais que a mídia financiada pelo Palácio dos Leões tente abafar a crise que
ronda os bastidores da oligarquia Sarney, por conta do pífio desempenho nas pesquisas
de opinião pública do secretário de Infraestrutura e pré-candidato ao governo, Luís
Fernando Silva, a cada dia fica mais evidente a fragilidade do ex-prefeito de
São José de Ribamar. Mesmo montado na máquina governamental, utilizando assinaturas
de convênios com prefeituras no interior do Maranhão como antecipação de campanha e autorizando obras como
se governador fosse não consegue atingir o patamar de 20 por cento de intenção
de votos e pode cair.
João
Abreu, embora negue, telefonou sim para prefeitos no interior do Maranhão se

apresentando como candidato do grupo Sarney e anunciando a retirada de Luís
Fernando do páreo. Na noite de quarta-feira (25) recebi um telefone no qual o
interlocutor (me reservo o direito de preservar a fonte) me informava que o
secretário Chefe da Casa Civil, João Abreu, estaria ligando para prefeitos e
anunciando que ele e não mais Luís Fernando seria o candidato ao governo pelo
grupo Sarney. Afirmava que Fernando não havia cumprido a meta estabelecida e que, por
este motivo, estaria sendo afastado do processo sucessório.

Como
estava curtindo o período natalino bem longe do computador, optei por aguardar
o dia seguinte, mas como notícia não se guarda para depois, o amigo Raimundo Garrone, que também foi alertado sobre a
suposta mudança de candidato do Palácio dos Leões para as eleições 2014, publicou a
informação, gerando ainda mais mal estar no grupo Sarney. Embora João Abreu
tenha se apressado em negar, o fato é que alguns prefeitos receberam telefonema
dele já se apresentando como candidato ao governo. Vários prefeitos contatados por ele confirmaram a informação postada por Garrone.
É fato que Luís
Fernando não consegue se firmar como liderança estadual e isso incomoda o grupo
de amigos da governadora, que teme perder a eleição logo no primeiro turno para
Flávio Dino, o favorito em todas as pesquisas de opinião pública. Os políticos mais
chegados a Roseana acreditam que falta ao pré-candidato identidade com o povo. “Ninguém
o conhece no interior do Maranhão e todas as vezes que vai aos municípios passa
para a população a sensação de antipatia e arrogância”, observou a fonte.
Ao
contrário do que tenta passar a mídia sarneista, a candidatura de Luís Fernando
subiu no telhado e só ainda não caiu porque o grupo anda carente de liderança
em condições de enfrentar o presidente da Embratur, Flávio Dino.

  • Jorge Vieira
  • 27/dez/2013

Sarney festeja fato de violência no Maranhão estar no presídio e não na rua

Josias de Souza
Nos últimos 12 meses, foram
executados nos cárceres do Maranhão 59 presos. Desde outubro, por decisão da
governadora Roseana Sarney, o sistema prisional maranhense encontra-se em
“estado de emergência”. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cobra
explicações e ameaça requerer ao STF uma  intervenção federal. Em meio a
esse cenário caótico, o senador José Sarney encontrou algo para celebrar.
“Aqui no Maranhão, nós
conseguimos que a violência não saísse dos presídios para a rua”, disse o pai
da governadora. “Por exemplo: o Espírito Santo não teve Carnaval no ano
passado, porque as rebeliões nos presídios… eles [os presos rebelados]
determinaram que não poderia ter Carnaval. E não se fez, porque tocaram fogo em
ônibus, tocaram fogo na cidade, quabraram tudo. E nós temos conseguido que aqui
essa coisa não extrapole para a própria sociedade.”
Pronunciadas numa entrevista à
Rádio Mirante AM, uma das emissoras que compõem o império estadual de
comunicação da família, as declarações de Sarney ajudam a entender por que as
cadeias brasileiras abandonaram o ideal da ressocialização para virar centros
de violação dos direitos humanos. O que o senador disse, com outras palavras,
foi o seguinte: a carnificina nas cadeias é um mal menor, desde que não
perturbe “a própria sociedade”. É como se na cabeça de políticos como Sarney os
presos não fizessem parte da sociedade.
Veiculada no dia 24 de dezembro,
a entrevista de Sarney teve como pretexto a divulgação de uma mensagem natalina
do senador. A alturas tantas o entrevistador perguntou ao patrono da rádio se
ele acredita na hipótese de decretação de intervenção federal no Maranhão. O
pai da governadora evitou dar uma resposta direta, do tipo sim ou não. Preferiu
vaguear ao redor do tema. Espremendo-se as digressões conclui-se: 1)
para Sarney, a encrenca é nacional, não maranhense. 2) há múltiplos
culpados, nenhum deles se chama Roseana.
Uma das mazelas que convulsionam
o maior presídio do Maranhão, o complexo penitenciário de Pedrinhas, é a guerra
entre facções criminosas rivais. Juiz auxiliar da presidência do Conselho
Nacional de Justiça, Douglas de Melo Martins afirma que isso acontece porque o
cadeião de Pedrinhas, localizado em São Luís, recebe presos de todo o Estado.
Os detentos do interior disputam poder no xadrez com os criminosos da capital.
Alheio às observações do doutor
Douglas, Sarney agarra-se a uma tese própria. Para ele, a culpa é da eficiência
da polícia dos Estados desenvolvidos. “Quando se aperta no Sul do país, que tem
mais dinheiro, eles apertam as quadrilhas, elas vêm pra cá, pro Norte. E
começam, então, a agir aqui nos termos que agem no Sul, formando nos presídios
grupos, comandos, um enfrentando o outro, um querendo liquidar o outro…” No
linguajar simples do sertanejo, “o Sul” engloba sobretudo Estados como São
Paulo e Rio, ambos do Sudeste. O “Norte” são todos os pedaços pobres do mapa
brasileiro, a maioria localizada no Nordeste.
A certa altura, Sarney olhou para
o problema com uma “visão estrutural”. Foi quando afirmou: “…A violência não
cresceu só no Maranhão. Ela cresceu assustadoramente no Brasil inteiro.”
Citando dados que disse ter lido num relatório oficial, o senador informou que
70% dos responsáveis por homicídios têm entre 18 e 24 anos. “Quer dizer: os
moços estão se matando e estão matando. Por quê? Quase todos por drogas.”
A grande motivação dos homicidas,
prosseguiu Sarney, é ter acesso às drogas, principalmente o crack, que é mais
barato. “Antigamente, a maconha não chegava a dar essas loucuras que o crack
dá… Ela era cara. A cocaína, num Estado como o Maranhão, nem se fala. Era muito
cara.” No dizer de Sarney, o crack “tem uma influência direta na parte de
segurança e na criminal.”
O problema é “de difícil
solução”, afirmou Sarney, tropeçando no óbvio. Mas Roseana faz o que pode. Ao
isentar a filha de culpas, Sarney se expressa no plural. “Eu acredito que
estamos fazendo tudo o que podemos com o recursos que temos. O Maranhão é um
Estado pobre. Estava vendo hoje o nosso orçamento: R$ 14 bilhões. Esse
orçamento do Maranhão equivale a um quinto do orçamento da cidade de São Paulo,
que não tem 217 municípios, não tem 217 redes hospitalares, não tem nada
disso.”
Em matéria de segurança pública,
o Maranhão é o Estado mais extraordinário que Sarney já viu. Espécie de ex-tudo
da política nacional —de deputado estadual a presidente da República— Sarney
retoma o singular para jactar-se de ter sido o governador que colocou o
Maranhão no que chama de caminho certo: “Eu posso ficar feliz porque eu vi que
nós tínhamos que abrir a estrada e construímos tudo o que era necessário.”
Com sua desconversa, Sarney
transita entre o duvidoso e o indelicado. É duvidoso ao afirmar que a guerra na
cadeia não atinge a rua. “Rebelião em presídio espalha medo entre os moradores
de São Luís”, informava em 10 de outubro de 2013 notícia veiculada
pela Agência Brasil, estatal vinculada ao governo companheiro de Dilma
Rousseff. Sarmeu é indelicado quando arrasta para a encrenca doméstica o
longínquo Espírito Santo, Estado que se encontra sob águas. O Carnaval de 2012,
que Sarney diz ter sido revogado pela bandidagem capixaba, transcorreu
normalmente. A escola de samba Boa Vista sagrou-se campeã com o enredo ‘Vida em
Poesia – a Lira que é Lucinda.” Em segundo lugar ficou a Mocidade Unida da
Glória.

  • Jorge Vieira
  • 26/dez/2013

Vereadores querem CPI para investigar suposto desvio de recursos da saúde de Pinheiro

Vereadores querem CPI para investigar prefeito Filuca
O
vereador Enézio Veloso Ribeiro (PDT) deu entrada, esta semana, em pedido de
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito de Pinheiro, Filuca
Mendes (foto), com sete assinaturas para investigar um suposto desvio de recursos do
Programa de Saúde da Família (PSF). O parlamentar protocolou o requerimento com
sete assinaturas de parlamentares.
Os
vereadores querem investigar onde foram parar R$ 2 milhões e 700 mil  do
PSF destinado 18 postos de saúde que não funcionaram até o mês de outubro deste
ano. Eles têm em mãos estratos e o relatório do segundo quadrimestre de 2013
que mostram que o montante foi todo sacado, enquanto as unidades estavam de
portas fechadas para atendimento ao público.
Os postos
só abriram as portas, segundo o vereador Enésio Veloso, após uma auditoria. Os
parlamentares têm em mãos ainda a relação de médicos contratados para o PSF e
identificaram casos de profissionais cadastrados que moram e trabalham no Rio
de Janeiro.
Na
primeira quinzena de dezembro, o juiz da Primeira Vara da Comarca de Pinheiro,
Anderson Sobral de Azevedo, ao julgar duas ações de improbidade administrativa
movidas pelo Ministério Público Estadual, condenou Filuca Mendes à perda dos
direitos políticos por oito anos e ressarcimento aos cofres do município de
aproximadamente R$ 700 mil, fruto de supostas irregularidades na prestação de
contas de dois convênios firmados com a Secretaria de Educação do Estado para
fins de transporte escolar e formação de professores.  
Na
primeira ação apresentada pela promotora Geraulides Mendonça Castro, o magistrado
condenou Filuca por não ter prestado contas do convênio para contratação de
transporte escolar, no valor de R$ 240 mil, enquanto o segundo processo
decorreu de irregularidades da prestação de contas do convênio para a formação
de professores, no valor de R$ 449.767,68. As duas ações o deixaram inelegível
para as próximas eleições, mas ele ainda pode recorrer ao Tribunal de Justiça.
Ao se
manifestar no primeiro processo, o juiz Anderson Sobral diz: “Julgo procedente
os pedidos da Exordial, extinguindo o feito com resolução de mérito, nos termos
do artigo nº 269 do Código de Processo Civil para, com fulcro no artigo nº 12,
da Lei 8429/92: condenar o requerido a ressarcir integralmente os danos
causados no valor de R$ 523,39 mil, suspender os direitos políticos do
requerido por cinco anos e proibi-lo de contratar com o poder público ou de
receber benefícios e incentivos fiscais pelo período de três anos e pagar multa
no valor equivalente a vinte vezes a remuneração percebida no exercício
financeiros de 2006 salários”.      
Já no
processo 1669/2011, o prefeito Filuca Mendes foi condenado a devolver à
Prefeitura de Pinheiro R$ 253,39, a perda dos direitos políticos, também, por
cinco anos, de contratar com o poder público por três anos e pagamento de multa
no valor equivalente a 20 vezes a remuneração percebida no exercício financeiro
de 2002, mais custas judiciais.     
Além dos
ressarcimentos e proibições de contratar com a administração pública, essas
condenações tornam Filuca inelegível por oito anos (art. 1º, l, da L.c. n°.
64/90 após alterações da L.c. n°. 135/10) a partir do trânsito em julgado e
levam à perda do mandato de prefeito (art. 12, II, da Lei n°. 8.429/92).
Filuca e
seus advogados, no entanto, recorrem das sentenças.

  • Jorge Vieira
  • 26/dez/2013

Fábio Câmara, por favor, doe caixões para detentos de Pedrinhas!

Blog do Gilberto Lima

O vereador-coveiro, Fábio Câmara(PMDB), bem que poderia doar alguns caixões para o presídio de Pedrinhas. Iria ajudar a famílias de detentos que continuam sendo vítimas da incompetência do (des)governo Roseana Sarney, que perdeu o controle do sistema penitenciário. As mortes violentas continuam colocando o presídio do Maranhão como o mais violento do país. Mortes que podem levar a uma inevitável intervenção federal, como ameaçara o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Câmara deveria não só doar caixões para o sistema penitenciário, mas ao (des)governo de Roseana Sarney, que já morreu em várias áreas. Só o vereador-coveiro não vê isso. Ou finge que não vê. Só tem olhos para enxergar alguma falha na administração do Edivaldo Holanda Júnior, que comeu o pão que o diabo amassou no primeiro ano de gestão. Graças aos desmandos da gestão Caostelo.
Querendo pegar carona no drama de trabalhadores da famigerada Multicooper, que não paga salários de trabalhadores desde a gestão anterior, Câmara montou um picadeiro em frente à Prefeitura de São Luís. Um dito ‘velório’ com a presença de apenas alguns gatos pingados, num universo de quase 1.500 trabalhadores lesados. Um problema que a prefeitura vem procurando resolver na base do diálogo permanente, como fez recentemente com cerca de 600 trabalhadores terceirizados da área da educação.
Mostrando que está mais vivo do que nunca, e que não se intimida com as palhaçadas do vereador Fábio Câmara, Edivaldo Holanda Júnior segue trabalhando com determinação para mudar a realidade de São Luís. O primeiro ano foi para planejar a gestão e organizar as contas. A partir de 2014, começa a trabalhar com orçamento e planejamento elaborados por sua própria equipe. Será um ano de muitas realizações.
Enquanto o vereador-coveiro continua com suas práticas agourentas, o prefeito busca amparo na população que o elegeu, levando obras e benefícios a vários cantos da cidade.
Portanto, acho bom que o vereador mude seu velório para onde a morte espreita: a porta do Palácio dos Leões, onde o governo já ‘morreu’ (para grande parte da população), e para a porta do presídio de Pedrinhas, onde os defuntos do descaso e da falta de controle são jogados, esquartejados, no lixo.
Vereador-coveiro, ajude os irmãos que estão sendo trucidados em Pedrinhas! Caixões pra eles, urgente, por favor!

  • Jorge Vieira
  • 26/dez/2013

Oligarquia dá adeus a Luís Fernando

João Abreu já liga para prefeitos apresentando-se como candidato
Blog do Raimundo Garrone

Dois
episódios recentes mostram como serão tristes os próximos meses para Luis
Fernando (foto) que, durante todo o ano de 2013 teve todo o aparato do estado
trabalhando para “viabilizá-lo” e chegar aos 25% de intenções de voto, mas que
não ultrapassa 18% nas intenções de voto estaduais.
No
primeiro episódio, o deputado Arnaldo Melo deixou o governo se desmoralizar na
votação do orçamento até a véspera do Natal, para só então “mostrar força” e
provar que o Palácio dos Leões não tem maioria para nada na Assembléia
Legislativa.
No
segundo episódio, e mais curioso, o secretário da Casa Civil, João Abreu,
passou os últimos dias telefonando para lideranças municipais informando que
Luís Fernando está fora do jogo, e que ele – João Abreu – vai tentar se
viabilizar para a suposta eleição indireta na Assembléia.
O
cerco à pré-candidatura de Luís Fernando vem se fechando já há algum tempo.

cerca de 2 meses, a mídia ligada ao grupo Sarney anunciou, com grande
estardalhaço, que a candidatura de Luis Fernando ao governo do Estado seria
lançada em um gigantesco Ato Político em Coroatá. Contudo, apesar de programado
para um sábado, os ministros Lobão e Gastão Vieira, o deputado Sarney Filho e
outras importantes lideranças do grupo alegaram não poderem comparecer, por
terem outros compromissos. Como não convinha uma fotografia só com os
desgastados irmãos Murad, o evento foi cancelado e nunca foi remarcado.
Desse
fracasso em diante, o que era ruim só piorou. Em janeiro de 2013, os
estrategistas da oligarquia decidiram que Luís Fernando só seria candidato se
atingisse 25% nas pesquisas no fim deste ano.
De
lá para cá, o esforço de propaganda que vem sendo feito desde 2011 só aumentou.
Luis Fernando virou o “governador de fato”, dispondo de uma fantástica máquina
de promoção pessoal, de aviões e helicópteros, de convênios para comprar
aliados, de “governos itinerantes”. Ainda assim, os tais 25% ficaram bem
distantes. Mesmo nas pesquisas contratadas pelo grupo Sarney, Luís Fernando não
chega nem a 18%, com pontuações muito baixas inclusive em cidades importantes
como São Luís (onde está em terceiro lugar), Imperatriz, Pinheiro e Caxias.
O
fato é que Luís Fernando não se viabilizou. É um candidato insosso, sem charme
e carisma, com um discurso chato em que só sabe falar de sua atuação na cidade
de São José de Ribamar. Seus eventos no interior do Estado são esvaziados, sem
entusiasmo, mal enchem uma pequena tenda – normalmente com pessoas que exercem
cargos no governo do Estado.
Além
disso, Luís Fernando tem na testa a terrível marca de Jorge Murad, que inventou
essa candidatura, na tentativa de colocar um amigo íntimo no lugar da esposa.
Quem não lembra que Jorge Murad vivia organizando eventos supostamente
culturais em Ribamar, quando Luís Fernando era o prefeito?
Chegamos,
assim, à ultima semana do ano com um consenso formado no grupo Sarney: Luís
Fernando está fora da disputa de 2014. Entretanto, a oligarquia será obrigada a
manter o seu nome até março, enquanto não acham uma saída minimamente
competitiva.
E
desta forma, Luís Fernando ficará exposto ao rigor desse inverno de sabotagens
e boicotes até março, a não ser que resolva desistir antes.
Enquanto
isso, o senador Sarney está em dúvida entre algumas opções:
1
– Tentar um novo “nome técnico”, cenário em que João Abreu – que está na fila
há muito tempo – seria a opção mais forte.
2
– Tentar um nome com força na “classe política”, cenário em que João Alberto,
Edison Lobão e Arnaldo Melo hoje são os mais fortes.
O papel de Eliziane Gama
Em
paralelo, o grupo Sarney continua a incentivar abertamente a candidatura de
Eliziane Gama, que eles consideram confiável e possível de ser cooptada. Nota
na coluna do jornalista Cláudio Humberto, nesta semana, registrou o quando o
velho cacique está fascinado com a deputada, ao ponto de passar a apostar
fichas na candidatura de Eliziane, diante do fracasso do seu próprio grupo.
Resta saber se Eliziane Gama, com fortes ligações com a oposição e com
movimentos sociais, vai aceitar o canto das sereias da oligarquia e
inviabilizar o seu futuro político com essa mancha.
E o PT? Como fica? 
Compondo
a via crucis do senador Sarney e de Luís Fernando, em nível nacional só
aumentam as dificuldades com o PT, principalmente depois de um desastrado piti
que Roseana deu no velho e respeitado dirigente Rui Falcão, presidente nacional
do PT, que já contou para dezenas de pessoas o triste comportamento coronelista
da filha do coronel Sarney.
Para
completar o quadro, o governo do Estado vive uma devastadora crise na segurança
pública e no sistema penitenciário, atualmente monitorada pelo Conselho
Nacional de Justiça, pela Procuradoria Geral da República e pela Organização
dos Estados Americanos (OEA). Em Brasília, a cada matéria no Jornal Nacional,
fala-se que uma intervenção federal no Maranhão é iminente e inevitável.
Esse
é o cenário político do início de 2014 no Maranhão, em que Flávio Dino mantém
uma liderança tranquila e consolidada em todas as pesquisas feitas nos últimos
meses.

  • Jorge Vieira
  • 26/dez/2013

Roseana deseja erguer 11 presídio com BNDES e sem licitações

Josias de
Souza
Com a
autoridade desafiada pelas facções criminosas que dominam o maior presídio do
Maranhão, o complexo de Pedrinhas, a governadora Roseana Sarney deseja erguer
11 presídios novos a toque de caixa. Quer fazer isso com dinheiro do BNDES
—coisa de R$ 53 milhões— e sem licitações.
Deve-se a
atmosfera emergencial à imprevidência do próprio Estado. No Maranhão,
emergência tornou-se outro nome para a imprudência. É como se o governo local,
desejasse desnudar a incompetência, cometendo-a. A administração de Roseana
recebera do Ministério da Justiça R$ 22 milhões para construir três cadeias
entre 2011 e 2012.
A
aplicação do dinheiro estava condicionada à apresentação de bons projetos. Por
razões que a sensatez desconhece, o governo maranhense descumpriu as
pré-condições. A verba voltou às arcas do Tesouro. E o caos do sistema
penitenciário aprofundou-se na proporção direta do crescimento do monturo de
cadáveres.
Nos
últimos doze meses, foram executados dentro dos cárceres do Maranhão 59
detentos. Numa chacina de outubro passado, produziram-se no complexo de
Pedrinhas dez cadáveres e mais de duas dezenas de feridos. Com o cadeião de
Pedrinhas sob convulsão, Roseana decretou “situação de emergência” —que lhe
permitiria agora dispensar as licitações.
Na semana
passada, arrancado de sua inércia por um novo surto de violência no presídio de
Pedrinhas (cinco mortos, três decapitados), o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, pediu explicações a Roseana por escrito. O prazo para a resposta
venceu na terça-feira.
Como não
havia expediente na Procuradoria, a data limite foi esticada para esta
quinta-feira pós-natalina. Porém, Roseana já mandou dizer que precisa de pelo
menos 15 dias para se manifestar. O procurador-geral cogita requerer no STF a
intervenção federal no Maranhão.
Há dois
meses, em 24 de outubro, Roseana recebeu em sua sala representantes do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Seus interlocutores tinham acabado de visitar o inferno de Pedrinhas. Desfiaram
na frente dela o rosário de violações de direitos humanos que haviam
testemunhado.
Nesse
encontro, Roseana disse que não compactua com as atrocidades. E mencionou a
intenção de erigir os 11 presídios novos —dez no interior do Estado, um na
capital São Luís. Entre os presentes estava o juiz Douglas de Melo Martins.
Vinculado ao Tribunal de Justiça do Maranhão, Douglas está cedido ao Conselho
Nacional de Jutiça. Ele assessora a presidência do órgão, hoje ocupada por
Joaquim Barbosa, que também preside o STF.
Profundo
conhecedor das mazelas carcerárias do Maranhão, o doutor Douglas sustenta que o
Complexo Penitenciário de Pedrinhas fugiu ao controle sobretudo porque recebe
presos de todo Estado. Nessa versão, o crime organizado do interior do Maranhão
passou a disputar território dentro da cadeia com as facções criminosas da
capital. Daí a elevada quantidade de defuntos.
Contra
esse pano de fundo, Roseana acertou ao localizar em cidades do interior
maranhense dez dos 11 presídios que pretende erguer. Ela prometera entregar as
cadeias prontas em seis meses. Já lá se vão dois. E não há vestígio de parede
levantada. O que o procurador-geral terá de avaliar é se Roseana será capaz de
fazer por pressão o que não fez por obrigação.

  • Jorge Vieira
  • 24/dez/2013

Produtores ameaçam derramar leite na porta do Palácio dos Leões

Jornal Pequeno

Em São Mateus, prefeito fazendo entrega do leite adquirido pelo governo
Centenas
de pequenos produtores rurais que tinham o laticínio MJ Empreendimentos,
localizado em Imperatriz, como principal cliente estão organizando um protesto
em São Luís, provavelmente no próximo fim de semana, contra o não pagamento de
uma dívida contraída pelo governo do estado com esta empresa, o que acabou
inviabilizando também seus negócios. Os manifestantes ameaçam, inclusive,
derramar leite em frente ao Palácio dos Leões e à Assembleia Legislativa, a fim
de chamar atenção das autoridades e da população para o problema que estão
enfrentando com esta crise.
Como
noticiou o Jornal Pequeno na edição deste domingo, entre novembro e dezembro do
ano passado, 54 prefeituras conveniadas com a Secretaria Estadual de Saúde
(SES) receberam mais de 1 milhão de litros de leite, mas até o momento a
quantidade fornecida não foi paga pelo governo do estado, por uma série de
embaraços burocráticos. Com o não recebimento do dinheiro, o laticínio foi obrigado
a suspender suas atividades, o que pode resultar na demissão de mais de 100
trabalhadores (cerca de oitenta deles já estão de aviso prévio) e a suspensão
do recebimento do leite que era fornecido por mais de 700 pequenos produtores,
de várias regiões, com uma produção média de 27 litros de leite/dia.
Manifestação – Os
manifestantes estão se organizando em Zé Doca, Santa Inês, Pedreiras, Bacabal, São
Mateus, Santa Luzia e outros municípios onde o leite era captado e levado para
Imperatriz, para, depois de pasteurizado, ser entregue a 54 prefeituras, que
faziam a distribuição gratuita em comunidades carentes. De acordo com um dos
manifestantes, com o fechamento do laticínio, eles ficaram sem ter para quem
vender sua produção e o leite agora está se estragando em suas propriedades.
A
soma dos empregados e dos pequenos criadores chega a mais de mil famílias, ou
seja, algo em torno de 5 mil pessoas hoje praticamente sem renda, bem como
estão sendo prejudicados aqueles que prestavam serviços a esses fornecedores do
laticínio. Com o protesto, os manifestantes querem dar uma repercussão estadual
do problema, já que também contraíram dívidas que não podem pagar por estarem também
sem receber pelo que venderam.
Pagamento – Ontem,
o secretário de Saúde, Ricardo Murad, se manifestou sobre esta crise. Segundo
ele, tão logo a MJ Empreendimentos apresente os recibos da entrega do leite, assinados
pelos pequenos produtores, o pagamento será liberado. Os fornecedores, conforme
o secretário, devem estar inscritos no Programa de Agricultura Familiar
(Pronaf). “Enquanto não forem apresentados esses recibos, o pagamento não será
efetuado”, disse Ricardo Murad. A empresa diz ter todos os atestados de entrega
do produto, assinados por funcionários credenciados pela Secretaria de Saúde
para recebê-lo.
Em fevereiro deste ano, ao
realizar um curso para gestores municipais sobre a importância da distribuição
do leite, o secretário-adjunto João Batista Fernandes foi taxativo: “É preciso
comprometimento dos gestores porque este programa beneficia pessoas carentes e
que necessitam deste alimento para superar suas condições de vulnerabilidade.
Temos sempre que trabalhar para melhorar as ações em função destes
beneficiados”. O programa, de acordo com a notícia publicada no site da Secretaria
de Saúde em 01/02/2013 beneficia crianças de dois a sete anos, idosos a partir
de 60 anos, gestantes (desnutridas ou em situação de risco nutricional) e
nutrizes.

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