O deputado estadual Othelino Neto
(foto) saiu em defesa do presidente da Empresa Brasileira de Turismo
(Embratur), Flávio Dino, na sessão desta terça-feira (18), contra a tentativa
do grupo Sarney de enxovalhá-lo, unicamente, pelo fato de estar liderando todas
as pesquisas para o governo do Maranhão. “É o vale-tudo que, infelizmente, está
virando regra na política do Estado”, disse o parlamentar que lamentou o fato
do jornal O Estado do Maranhão, de propriedade do clã, não ter, sequer, ouvido
o outro lado em matéria que falava de um suposto rombo na conta turismo.
Segundo Othelino, eles também
colocam em suspeita gastos com comunicação para divulgar o Brasil
lá fora por meio de agências. “Então, se o Brasil hoje tem um déficit de
turismo, não é por que a Embratur não está divulgando o turismo lá fora”,
justificou.
Othelino disse que, no afã de agredir
Flávio Dino, o Jornal O Estado do Maranhão bateu dentro de casa, no ministro
Gastão Vieira, que é do grupo Sarney, porque o problema é a falta de
infraestrutura turística, que é obrigação do Ministério do Turismo.
“Nós estamos visitando mais outros
países do que sendo visitados porque é muito mais barato irmos à Argentina ou
ao Chile do que a Salvador, ao Rio de Janeiro, porque as passagens aéreas
no Brasil estão com os preços escorchantes, quanto mais agora com a proximidade
da Copa do Mundo. Os hotéis estão caríssimos, o que o Ministério do Turismo
deveria controlar através de uma política de Estado”, afirmou o deputado.
Entenda o caso – Othelino explicou, com base nos
esclarecimentos dados pela Embratur, que o contrato abordado na matéria
de O Estado do Maranhão é de 2009, quando houve adesão a uma Ata da
Universidade Federal da Bahia. Na época, a adesão foi antecedida de pesquisa de
preços de mercado de acordo com o parque tecnológico do órgão e não da
citada instituição. O valor era de R$ 5.169.147,48.
”Quando o Flávio Dino assumiu a
Embratur, ele mandou auditar todos os contatos, não só pela auditoria da
Embratur, mas, acompanhando pela Controladoria Geral da União, e este dito
contrato era de mais de 5 milhões e, por determinação da atual gestão, foi
reduzido para dois milhões e novecentos e noventa e nove mil”, esclareceu
Othelino
Auditoria compartilhada – Em agosto de 2011, por decisão do
recém-empossado presidente Flávio Dino, todos os contratos da Embratur sofreram
auditoria compartilhada pela Controladoria Geral da União (CGU) e Auditoria
Interna da Embratur. O trabalho foi concluído em março de 2012, quando a CGU
não apontou nenhuma irregularidade ou fez qualquer ressalva em relação ao valor
do contrato de informática, razão pela qual foi efetuada a renovação.
Segundo Othelino, a Embratur já
esclareceu que o parecer da CGU é que as contas do gestor Flávio Dino
relativas a 2012 são regulares e não irregulares.
“Finalmente, eu quero, mais uma vez,
alertar e apelar para que nós deixemos a luta política no campo da política,
para que nós não tentemos desmoralizar aquelas pessoas de bem em função de
objetivos meramente eleitoreiros, até porque o Maranhão e o Brasil conhecem
Flávio Dino e o país tem consciência de que o governo do Estado é useiro e
vezeiro em praticar e permitir malversação do dinheiro público”, finalizou
Othelino Neto.
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