O grupo Sarney já teria dado a ordem: o Instituto
Data M tem que ser trucidado e o seu diretor, jornalista José Machado,
desmoralizado, pelo atrevimento de fazer pesquisas no feudo maranhense e
divulgar o resultado desfavorável ao grupo.
Assim, jornalistas, blogueiros, marqueteiros,
advogados, deputados e especialistas em pesquisa de opinião pública foram
chamados. Restam dúvidas de que capangas não tenham participado. Por isso,
estou me precavendo, alertando sobre o assunto o Ministério Público do Estado,
o Ministério Público Eleitoral, a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Justiça
Estadual e a Justiça Eleitoral.
Na reunião, ficou acertado que um processo será
movido contra o Instituto Data M. “Tem que vasculhar tudo. Alguma coisa deve
estar errada. Se não houver, é para inventar”, teria, dito um dos participantes,
bem ao estilo Sarney de “brindar” os adversários.
Noutra decisão ficou claro que a mídia ligada ao
grupo não deve deixar o instituto e seu diretor em paz. Ontem um aprendiz de
blogueiro já postou que os percentuais da pesquisa em São Luís não batem 100
por cento. Outro menos votado afirmou que a pesquisa foi feita “no quintal do
Flávio Dino”. Talvez esse “quintal não seja murado…
Em sessão de ontem, o deputado César Pires, líder
do governo , fez um contundente discurso na Assembleia Legislativa, tentando
desclassificar a pesquisa, a empresa e o jornalista. Principal acusação:
vinculação com o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha.
Hoje, o Jornal O Estado do Maranhão estampa matéria
com fotos de casa de minha propriedade, no Cohatrac, endereço da sede da
empresa. Afirmam que a casa pertence a “parentes”. Terão que provar isso em
juízo. Não respeitam nem a privacidade alheia, os filhos, a família.
Ou seja: querem me colocar na vala comum. No
Maranhão, não pode haver pessoas idôneas… É como em Pedrinhas: o preso que não
comungar de todo o tipo de bandidagem, está fadado à morte.
Tenho a dizer que as duas pesquisas seguiram toda
uma metodologia científica para ser realizadas e os trâmites legais para
veiculação. Único “defeito”: não deu o primeiro lugar aos pré-candidatos ao
governo e ao Senado ligados ao grupo Sarney.
O governo estadual, estou seguramente informado,
tem resultado de pesquisas tanto estadual quanto em São Luís, realizadas
praticamente nos mesmos períodos dos levantamentos do Data M. Por que os
números não foram registrados e divulgados? Claro, porque batem com os do Data
M…
O Data M não faz pesquisa “para a oposição”. O Data
M faz pesquisas para quem contratar o instituto. Nunca fez para o Governo do
Estado porque nunca foi procurada. Mas devem saber, de pronto, que não negocia
o resultado.
Estão querendo me intimidar, mas não vão conseguir.
Nas eleições municipais de 2012 sofri o mesmo processo de perseguição. As
acusações contra o Data M eram as mesmas de hoje. E o que aconteceu? Foi o único
a “acertar na mosca” o resultado do pleito, calando a boca dos falseadores da
verdade.
Por fim, devo dizer que não temo ameaças. Não devo
obediência a nenhum grupo político do Maranhão. E todos sabem disso. Minha
amizade pessoal com esta ou aquela pessoa não denota nenhum tipo de
subserviência a ela. Amigos que conhecem a minha forma de proceder não me pedem
que cometa iniquidades.
José Machado – diretor do Data M
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