Os deputados Bira do Pindaré (PT) e Rubens Júnior
(PC do B) acusaram, na sessão desta quarta-feira (15), o Governo do Estado de
favorecer, com dispensa de licitação e pagamento de serviços não executados, a
construtora JNS Canaã, uma das empreiteiras que colaboraram financeiramente com
a campanha da governadora Roseana Sarney em 2010.
Bira do Pindaré acusou Roseana Sarney de pagar por
obras não executadas em hospitais e o líder da oposição Rubens Pereira Júnior,
além de reafirmar a denúncia, pediu esclarecimentos
à bancada do governista.
Pindaré questionou “que empresa é essa e onde
funciona, mas que recebeu um lote de 11 hospitais para construir, no valor de
R$ 19 milhões e 808 mil e recebeu R$ 5 milhões e 487 mil, em julho de 2010?”,
questionou o petista.
Conforme a denúncia, a JNS Canaã teria recebido
cerca de 30 por cento do valor previsto para a construção de onze hospitais. “Muito
se falou sobre os contratos da estrada, mas nada disseram sobre os hospitais.
Onde estão os hospitais?”, perguntou o deputado petista.
Bira enfatizou que a oposição questiona, pede
esclarecimentos para que o governo se posicione, mas que a reação tem sido
apenas acusar o governador Jackson Lago, que nem vivo está mais para se
defender. É muito fácil acusar quem já está ausente, foi cassado, morreu
desgostoso por tudo o que aconteceu aqui nessa terra e que nós sabemos da
perseguição que sofreu”, afirmou o petista.
Bira do Pindaré garantiu que procurou, mas não
achou o endereço da empreiteira e que assina o pedido de criação da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) que o deputado Max Barros (PMDB) anunciou que
pretende apresentar. “Alguém tem que nos ajudar a descobrir onde está essa
empresa, porque ela recebeu dinheiro do Governo do Maranhão, e, só da
Secretaria de Saúde, foram R$ 5,5 milhões, mas não construiu os hospitais e
doou dinheiro para a campanha da governadora Roseana. Que empresa é essa? Quem
são os seus proprietários? Onde estão estabelecidos? São essas perguntas que
quero que sejam respondidas”, observou.
O deputado Max Barros explicou que da estrada
Coroatá/Vargem Grande foram pagos 20 km e que estão feitos outros 20 km. Ele
explicou, na tribuna, que o problema foi causado por uma informação equivocada
passada pelo Governo do Estado ao BNDES, mas que foi corrigida no dia primeiro
de abril.
Serve até de gozação corrigir a informação dessa
estrada no dia 1º de abril, mas a denúncia não diz respeito apenas à estrada
Coroatá/Vargem Grande, mas sim aos hospitais. A denúncia merece ser investigada,
pois trata-se de uma empresa, que ganhou muito dinheiro com dispensa de
licitação, na Secretaria de Saúde, e os hospitais não foram construídos”,
reforçou Bira.
Relacionado
Jorge:
Estamos curiosos pra saber quem é o verdadeiro padrinho dessa tal empresa JNS Canaã? Sabemos apenas que ela é paulista!
Será que a mesma é ligada a turma da Poly do Fernando Sarney ou é apadrinhada da dupla ingênua Roseana e Jorginho Murad, como foi o Chinês do Polo de Confecções de Rosário?
Ou ainda, essa empreiteira foi trazida pelo "Boneco de Olinda" pra operar pro grupo no esquema dos hospitais.
O fato de ter trabalhado pra SINFRA também levanta muitas suspeitas, inclusive na pessoa do Max Barros, que como todo mundo sabe é um tremendo canalha!
Também já se fala muito que essa turma do Sarney caiu foi em mais uma grande roubada, com esses espertalhões lá de São Paulo. E o pior é que todo mundo tem que engolir caladinho, pois merda quanto mais se mexe mais fede!!!
Por essas e outras que o Edmar Cutrim é um homem super-poderoso neste estado, pra ter que acobertar todas essas falcatruas do governo Rosengana no TCE. Assim, qualquer beócio, como ele, com um pouco de habilidade se dar muito bem na vida.