O governador Flávio Dino iniciou seu segundo mandato tendo uma oposição frágil e desarticulada. Nesta segunda-feira, o que á era tido com fraco ficou ainda mais debilitada com o anúncio da retirada do professor Wellington do Curso do bloco oposicionista, hoje reduzido a apenas quatro parlamentares.
O MDB que já foi um partido mediano em termos de representação no legislativo estadual teve sua bancada reduzida de quatro para apenas dois parlamentares, Arnaldo Melo e Roberto Costa. Na Câmara Federal dos 18 deputados eleitos, apenas, João Marcelo e Hildo Rocha, dois parlamentares de baixo clero e que em nada tem ajudado o Maranhão, conseguiram a reeleição.
Para piorar ainda mais a situação da legenda no Maranhão, o cacique maior da brasileira, José Sarney, viu as raposas Edison Lobão e João Alberto perderam os mandatos para dois aliados de Dino, toda a velharia do MDB foi rejeitada nas urnas, engoliu a derrota de Renan Calheiros e teve que se contentar em vê Davi Alcolumbre ser eleito ser presidente do Senado e o fim do poderio poder de fogo do partido reduzido a cinzas.
O PV, partido co-irmão do MDB e comandado no Estado pela família Sarney está reduzido a Adriano Sarney, César Pires e Rigo Teles, sendo que este último nunca esteve na oposição e sempre procurou se alinhar com o governo, independente da coloração ideológica do governante. Roberto Costa é outro que passou quatro anos votando no governo e não se mostra disposto a fazer coro com Adriano.
Meu caro Jorge, o Roberto Costa vive das benesses do governo, portanto tem que ser governista. Ainda mais com o ” fantasma ” do DETRAN que o Roberto teme uma auditagem.