O avião
prefixo PT-VHR que fez um pouso forçado no último domingo com o neto do senador
José Sarney e filho do deputado federal Zequinha Sarney, Adriano Sarney, foi
emprestado pelo empresário José Cursino Brenha Raposo, que não é o mesmo
secretário de planejamento da prefeitura de São Luís, mas velho amigo da
família Sarney e conhecido pelas empresas de segurança e seus contratos com o
governo do Estado.
Adriano faz pose em avião
emprestado por empresário que presta serviços ao governo.
Em uma
rápida pesquisa feita pelo blog, somente neste governo Roseana, contando a
partir de 2010, apenas duas das suas empresas, a Pacific Segurança e Vigilância
Ltda. e a Colt Brasil Segurança Privada Ltda. faturaram até este mês R$
19.752.512,93.
Ambas
fazem parte do grupo Sematel, que ainda conta com a Exata Vigilância Privada
Ltda., que também possuiu contratos com o governo, nos mandatos anteriores de
Roseana. Mas em 8 de junho de 2011, ela recebeu R$ 314.129,52 a título de
ajuste de contas referente ao serviço prestado no mês de maio de 2009.
A Pacific
e a Exata tiveram em maio e junho deste ano suas autorizações de funcionamento
canceladas pela Polícia Federal por infringirem decretos que regulamentam as
empresas de vigilância no País.
Esta não
é a primeira vez que o empresário faz favores à família Sarney.
Em
26 de outubro de 2006, três dias antes do segundo turno da eleição, que acabou
dando vitória para Jackson Lago, o mesmo avião foi utilizado, segundo
denúncias, foi utilizado para transportar “volumes suspeitos”.
Desta
vez, o volume suspeito foi o neto de Sarney, que conseguiu o avião para fazer
política em Godofredo Viana, a pedido do tio Fernando Sarney feito diretamente
ao empresário Raposo.
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