Roseana Sarney silencia sobre as
declarações do candidato Edinho Lobão (PMDB) de que teria destinado R$ 4
bilhões em emendas para o Maranhão, dos quais R$ 780 milhões já teriam sido
usados pela governadora. Embora a revelação continue
repercutindo nos meios político e principalmente junto a população que saber onde foram construídas obras, o governo do estado nada fala sobre o assunto. Levantamento feito no site do Senado pelo blog e
pelo Jornal Pequeno revela, no entanto, que o valor real destinado por Edinho foi
de apenas R$ 67 milhões. Como a conta não fecha, alguém está mentindo.
Semana passada, escalado para fazer
uma reportagem para o Jornal pequeno, o titular do blog entrou em contato com o
assessor de imprensa da coligação “Pra Frente Maranhão”, Itevaldo Júnior, para
saber onde foi aplicado os R$ 780 milhões que o candidato Edinho Lobão disse já
ter sido liberados para o Estado, mas ele recomendou que eu procurasse a
secretaria de Comunicação do governo para saber onde estavam as obras. Quanto
as emendas de R$ 4 bilhões, pediu um instante para se informar e até hoje não
respondeu.
Nos e-mails encaminhados aos
representantes do Governo e do candidato do PMDB, o Jornal Pequeno perguntou
quais foram as obras realizadas com os R$ 780 milhões que teriam sido gastos
pela governadora Roseana Sarney e qual o saldo final das emendas do senador
Edinho Lobão Filho. Apesar de contatos telefônicos e e-mails encaminhados aos
representantes, nenhum deles retornou.
Num tresloucado discurso em Sucupira
do Norte, no interior do Maranhão, o polêmico Edinho Lobão, batizado pelo
empresariado local de “Edinho 30” disse em voz alta e em bom tom que, se
eleito, terá R$ 3 bilhões para iniciar sua administração, numa referência aos
R$ 4 bilhões que teria destinado enquanto senador.
O “discurso bomba” foi filmado,
disponibilizado nas redes sociais de internet e testemunhado pelo presidente da
Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB), candidato a vice-governador na
chapa de Edinho Lobão; pelo deputado Gastão Vieira (candidato a senador pelo
PMDB) e pelo do ex-secretário de Educação e Cidades do governo Roseana Sarney,
Pedro Fernandes (PTB). Os três estavam no palanque, ouviram tudo e silenciaram.
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