O deputado Stênio Resende, pivô do escândalo envolvendo a aprovação do projeto que flexibilizou a derrubada da palmeira de babaçu em áreas urbanas, ano passado, poderá perder a liderança do Bloco Pelo Maranhão, caso prevaleça uma articulação para absorver, no grupo, os seis parlamentares governistas que aderiram ao PSD.
O parlamentar passou por maus momentos no final do ano passado, quando os deputrados César Pires e Tatá Milhomem foram à tribuna cobrar da Mesa Diretora a apuração da denúncia de que o parlamentar havia embolsado R$ 1,5 milhão para facilitar a aprovação da matéria de interesse de um consórcio de construtoras.
A corregedoria da Assembleia apurou a denúncia, mas não encontrou nenhuma prova documental de que Stênio tenha recebido o dinheiro que seria dividido entre trinta parlamentares.
A grande maioria dos parlamentares que integra o BPM argumenta que não se sentiriam confortáveis sendo liderados por um suplente.
Para Milhomem assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo, foi necessário a aprovação de um projeto de resolução mudando o Regimento Interno da Casa.
O PDT do Maranhão continua acéfalo e sem previsão de quando a executiva nacional nomeará as novas comissões provisórias estadual e municipal.
Só farol
O deputado federal Simplício Araújo articula a formação de um grande bloco de oposição para disputar a sucessão em Pedreiras em condições de derrotar a atual estrutura de poder local.
A pré-candidatura de Simplício pelo PPS será lançada oficialmente dia 28 próximo, durante um grande encontro dos representantes da oposição, que acontecerá em Pedreiras para discutir o futuro político do Maranhão.
Já confirmaram presença no encontro representantes do PPS, PT, PSDB, PDT, PSB, PCdoB, PTC e PSOL, assim como o presidente da Embratur, Flávio Dino, os deputados federais Domingos Dutra e Ribamar Alves e os estaduais Rubéns Júnior, Marcelo Tavares, Luciano Leitoa e Gardênia Castelo.
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