A
procuradora-geral de justiça em exercício, Terezinha de Jesus Anchieta
Guerreiro, entregou, na manhã desta segunda-feira, 6, no Palácio dos Leões, ao
secretário de Estado da Casa Civil do Maranhão, João Abreu, ofício solicitando
a adoção de medidas pela governadora Roseana Sarney para combater a onda de
violência e garantir a segurança da população. O primeiro pedido do Ministério
Público é que seja requisitado o apoio imediato da Força Nacional para atender
as necessidades emergenciais de combate à violência.
No
documento, o MPMA destaca que a medida é necessária tendo em vista as ações
recorrentes praticadas por líderes de facções e organizações criminosas,
instaurando o medo na população. Também foi pedido o funcionamento do Gabinete
de Gestão Integrada, regulamentado pelo Decreto nº 19.499/2013, a fim de permitir
o acompanhamento da situação da segurança pública por todos os órgãos e
entidades com missão institucional na garantia da ordem pública.
O
terceiro ponto do documento é o deslocamento de detentos para presídios
federais. O MPMA solicita a imediata transferência dos principais integrantes
das facções criminosas para as unidades penitenciárias sob a responsabilidade
do Governo Federal.
O MPMA
requer, ainda, que o Estado do Maranhão promova, administrativamente, todas as
medidas necessárias para garantir o amparo legal às vítimas e famílias
afetadas, inclusive em relação às indenizações.
“O
Ministério Público reafirma o compromisso com a sociedade e busca, em parceria
com outras instituições, respostas e ações para combater a violência”, afirmou
Terezinha Guerreiro.
Participaram
da reunião o corregedor-geral do MPMA, Suvamy Vivekananda Meireles; o promotor
de justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Controle Externo da
Atividade Policial, José Cláudio Cabral; o coordenador do Grupo de Atuação
Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco), Marco Aurélio
Cordeiro Rodrigues; e a diretora da Secretaria para Assuntos Institucionais
(Secinst), Fabíola Faheína Ferreira.
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Ah! Esse Ministério Público do Maranhão, acossado pela pressão da população, só age quando está acuado. A servidão aos donos do poder, o faz agir somente depois de muito pressão do sociedade maranhense. Uma vergonha senhores!!! Imagino o tremendo esforço realizado por essas "excelências" para soltarem essas reinvindicações em desfavor do grupo dominante. Talvez por isso a procuradora-geral Regina Rocha se omite até de assinar tais reinvindicações, botando uma de suas asseclas para assinar, a contragosto, o tal ofício de reinvindicação. Assim é o Maranhão. A troca de favores, o faz de conta, a omissão de nossas autoridades, levam a essas situação desesperadora de todos nós. Que Deus proteja a todos.