O Ministério Público Federal em Brasília abriu investigação para apurar se o ex-ministro Carlos Lupi cometeu improbidade administrativa ao viajar em jato particular providenciado pelo dono da rede de ONGs que tem contratos suspeitos com a pasta.
O procurador da República Paulo Roberto Galvão pediu informações a Lupi, ao deputado federal Weverton Rocha, ao 6º Comando Aéreo Regional (Conar), à empresa Aerotec Taxi Aéreo e ao diretório do PDT no Maranhão. O Ministério Público quer dados sobre o voo, trajetos e passageiros que embarcaram no avião em dezembro de 2009. O episódio contribuiu para a queda de Lupi.
As declarações do presidente da Comissão Provisória Regional, médico Igor Lago, informando que o PDT do Maranhão não pagou o aluguel do jatinho, serviram para desmoralizar o ministro, sendo um ingrediente a mais para a queda.
Como primeira consequencia da demissão do ministro, Igor Lago está ameaçado de perder a presidência do partido para o grupo liderado pelo deputado Weverton Rocha, ex-assessor de Lupi e suspeito de envolvimento em negócio não republicanos no Ministério do Trabalho.
O prazo da Comissão presidida pelo filho do ex-governador Jackson Lago venceu e as conversas de bastidores indicam que a nova Provisória nomeada pelo ex-ministro será controlada pelo ex-deputado Julião Amim, hoje aliado de Rocha.
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