O Ministério Público Eleitoral enviou à Procuradoria-Geral da República representação em que pede a apuração do episódio envolvendo a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) e o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA). A procuradora Raquel Branquinho Nascimento solicitou que a PGR apure “possível crime de violência política de gênero”. A deputada catarinense acusa o colega do Maranhão de assédio durante reunião da Comissão de Segurança Pública na última terça-feira (11).
O vídeo que circulou em todas as redes sociais, nos portais de notícias e até na chamada grande imprensa nacional, no entanto, não deixa a menor dúvida que o parlamentar do PCdoB em momento algum assediou a parlamentar, pedindo apenas que ela respeitasse os 40 anos de mandatos de Lídice da Mata (PSB) e por este motivo, Jerry está representando no Conselho de Ética da Câmara por espalhar mentira.
O incidente ocorreu durante uma discussão entre Júlia e a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), quando Márcio saiu em defesa da deputada do PSB. Ele se aproximou por trás de Júlia e pediu a ela que respeitasse os 40 anos de mandato de Lídice. A deputada bolsonarista, no entanto acusa o deputado de ter encostado o rosto nos cabelos dela e de ter cheirado seu pescoço. O vídeo se encarrega de mostrar que a parlamentar pariu uma fake news.
E como parte do teatro que visa abalar a moral do parlamentar, o partido de Zanatta entrou com representação contra ele, pedindo a cassação de seu mandato por suposta importunação sexual. Jarry, diante da mentira, anunciou que vai ao Conselho de Ética contra a catarinense por denunciação caluniosa e espalhar fake news contra ele. (Com informações do Congresso em foco)
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