Flávio Dino, presidente
da Embratur, lamentou o episódio envolvendo 25 maranhenses que trabalhavam em
condições análogas ao trabalho escravo em construção do Arraial da Lagoa da
Jansen.
“Fico muito triste
quando vejo trabalhadores sendo vítimas no Maranhão, como esses do arraial
junino do governo do estado. Espero um dia ver os maranhenses totalmente
livres do trabalho escravo e aviltante. Merecemos um futuro melhor”.
Flávio Dino destacou ainda
as recentes lutas contra o trabalho escravo, com atuação na Justiça Federal do
Maranhão e participação na Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho
Escravo, do Governo Federal.
A operação de resgate
dos maranhenses foi realizada pelo Ministério Público do Trabalho e Polícia
Federal. O caso envolve uma empresa privada contratada pelo governo do estado e
utilizava trabalho escravo para organizar as estruturas de um dos pontos de
programação das festas juninas em São Luís.
Trabalhadores estavam
alojados há pelo menos duas semanas no próprio local da obra, sem contrato
formal, dormindo no chão, sem água potável, banheiros ou equipamentos de
segurança do trabalho.
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