Os deputados federais maranhenses Josimar de Maranhãozinho (PL) e Pastor Gil (PL) finalmente começam prestar contas com a justiça por terem supostamente transformado emendas parlamentares que deveriam ser usadas em benefícios dos municípios em instrumento de achaque a prefeitos e apropriação indevida de dinheiro público.
Esses dois políticos são uma vergonha para o Maranhão, desonram os mandatos que lhes foram confiados pela população maranhense e devem ser punidos severamente para servir de exemplo àqueles que usam a política como instrumento de enriquecimento ilícito.
Denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR), Josimar, Pastor Gil e deputado sergipano Bosco Costa (PL) estão prestes a sentarem no banco dos réus. Eles estão sendo julgados pelos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), com dois a votos a favor para sejam considerados réus.
Os três parlamentares apontados pela Polícia Federal como negociadores de emendas, teriam solicitado ao então prefeito de São José de Ribamar, José Eudes Sampaio Nunes, a quantia de R$ 1,6 milhão em troca da indicação de R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares. Entretanto, o ex-gestor da cidade balneária, além de recusar pagar a propina, os denunciou ao Ministério Público.
Os envolvidos no escândalo negam qualquer irregularidade, mas o ex-prefeito de São José de Ribamar confirmou em depoimento as ameaças que vinha sofrendo por ter se recusado a desviar dinheiro público para a quadrilha.
O caso, que está sendo julgado pela Primeira Turma do STF, deve estar sendo concluído nas primeiras semanas após o carnaval. Já votaram no plenário virtual os ministros Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes, faltando ainda Flávio Dino, Carmen Lúcia e Luiz Fux. Caso a denúncia seja aceita, e tudo indica que vai, os deputados se tornarão réus e responderão a processo criminal.
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