A criança de iniciais L. M.
Rodrigues da silva entrou no Hospital Geral de Caxias, na última quinta-feira
(18), às 12:56 h. A mãe, de nome Tamires Rodrigues da Silva, disse que a filha
de 2 anos havia caído da cama, quando estava viajando e deixou a criança aos
cuidados de terceiros. A pequena apresentava dores no braço e punho. Foi
atendida pelo médico ortopedista Miguel C. S. Neto, do HGM, que determinou realização de exame de raios-X
do braço e punho esquerdo. Constatada as fraturas, determinou que o antebraço
fosse imobilizado com gesso.
Já no domingo, às 13h12min,
a criança foi levada pela mãe ao Hospital infantil e atendida pelo médico
Walter Castro. A mãe disse ao médico que a criança estava há três sem defecar, fraqueza
e estado febril. Diante do relatado pela mãe a criança foi encaminhada ao setor
de enfermagem que às 13h45min verificou um quadro de dispneia, palidez
acentuada e edema na parede abdominal.
Logo após foram realizados
exames de ultrassom e raios-X no tórax onde foi detectado pequeno derrame
pleural no pulmão direito. Com esta constatação foi solicitado de imediato que
a criança fosse encaminhada para a cirurgia, que é feita em São Luís. A
ambulância que iria levá-la para o Hospital da Criança, em São Luis, já estava
a caminho do Hospital Infantil quando a criança entrou em parada cardiorrespiratória,
vindo a falecer.
A médica que acabara de
entrar no plantão do hospital e atendia a criança no momento da parada cardiorrespiratória,
Drª Karine Macedo, foi agredida pelo pai da criança. A direção do hospital
solicitou a presença de policiais que ao chegarem ao hospital infantil João
Viana, também foram agredidos pelo pai. A agressão do pai aos policiais
resultou em prisão por desacato.
É importante deixar claro
que todos os procedimentos médicos foram realizados no tempo e hora certa. As
informações dos pais não permitem concluir que a criança tenha tido apenas uma
queda da cama ou se a mesma sofreu algum tipo de agressão que resultaram no
rompimento de vaso sanguíneo do pulmão esquerdo.
No hospital Infantil, assim
como no Hospital Geral, os médicos de plantão estavam atendendo plenamente no
momento que a criança deu entrada e no momento do óbito.
A morte de qualquer ente querido
é dolorida e deve ser profundamente lamentada, especialmente se tratando de uma
criança, mas é preciso informar corretamente que os profissionais e as estruturas
da saúde pública municipal fizeram tudo que estavam ao seu alcance.
Toda a documentação dos
procedimentos está à disposição da população.
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