“É um preguiçoso, além de negligente e irresponsável. Por isso reage assim. Nem aí para trabalhar por emprego para a população”, pontuou o vice-líder da bancada.
Um dia após receber o documento apresentado por Dino, Bolsonaro ironizou a proposta que tem o objetivo de amenizar os danos provocados pela pandemia do novo coronavírus.
“Tem governador agora que quer que eu faça um pacto pelo emprego. Mas ele continua com o estado dele fechado“, disse o Bolsonaro durante conversa com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência.
No ofício, Dino pede que o presidente convoque governadores, entidades empresariais e organizações de trabalhadores para buscar saídas para o desemprego que já afeta 12,9% dos brasileiros.
No momento em que o Brasil experimenta quebras e demissões, com o fechamento de mais de 700 mil empresas até a primeira quinzena de junho, o pedido também reforça a necessidade de um planejamento urgente de medidas para evitar o cenário projetado pelo secretário de Política Econômica do Governo Federal, Adolfo Sachsida.
Em entrevista à Folha de S. Paulo nesta segunda, Sachsida antecipou que “os índices de desemprego vão dar um repique grande” no segundo semestre e que “o desemprego já aumentou, os dados é que não mostram isso, sendo bem franco”.
Resposta de Flávio Dino – No Twitter, Flávio Dino respondeu a Bolsonaro. “Considero que o desemprego não é assunto a ser tratado com ironias. Espero que o presidente da República leve a sério a urgência de ações efetivas. É impossível tratar do tema no “cercadinho” do Alvorada. Por isso, insisto na ideia do Pacto Nacional pelo Emprego“, rebateu o governador maranhense.
Para ele, além de “ironizar indevidamente o tema do desemprego”, Bolsonaro está desinformado sobre o Maranhão. “Estamos com praticamente 100% das atividades econômicas funcionando há muitas semanas“, destacou.
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