O presidente Lula (PT) aparece na liderança de todos os cenários testados para as eleições presidenciais de 2026, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (3). O levantamento aponta que Lula venceria nomes cotados para a disputa, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido), o influenciador Pablo Marçal (PRTB) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).
A pesquisa, realizada entre os dias 23 e 26 de janeiro, testou quatro cenários para o primeiro turno e seis para o segundo, e os resultados reforçam a vantagem do atual presidente em relação aos adversários. No eventual segundo turno, Gusttavo Lima é quem teria menor desvantagem contra Lula, com uma diferença de seis pontos percentuais (41% a 35%). Em seguida, aparecem Tarcísio de Freitas (Lula 43 x 34 Tarcísio), Eduardo Bolsonaro (Lula 44 x 34 Eduardo Bolsonaro) e Pablo Marçal (Lula 44 x 34 Marçal).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria todos os possíveis adversários em um possível segundo turno, caso as eleições presidenciais fossem hoje. Isto é o que aponta levantamento da Genial/Quaest publicado nesta segunda-feira (03).
O adversário com o qual Lula teria mais dificuldade seria o cantor Gusttavo Lima. Neste cenário, o presidente teria 41% enquanto o sertanejo ficaria com 35%. Segundo Felipe Nunes, CEO da Quaest, “a explicação para o bom desempenho de Gusttavo Lima está no seu alto nível de conhecimento com imagem positiva”. Felipe aponta que “ele é conhecido nacionalmente, próximo dos 80%, muito superior a outros políticos como Tarcisio, Zema e Caiado. Isso dá a ele uma vantagem competitiva já que pra ser votado, é preciso ser conhecido”.
O levantamento aponta que “nos outros cenários testados, Lula também venceria Eduardo Bolsonaro (44 x 34), Pablo Marçal (44 x 34), Tarcísio de Freitas (43 x 34), Romeu Zema (45 x 28) e Ronaldo Caiado (45 x 26). Considerando o patamar de votos na oposição (entre 26% e 35%), dá pra concluir que nenhum nome foi capaz de mobilizar a totalidade dos 49% que reprovam o governo Lula. Parte de quem reprova o governo, opta por votar branco, nulo ou se abster, se a eleição fosse hoje”.
Felipe, no entanto, aponta que apesar da vantagem eleitoral de Lula ter sido mantida “ela diminuiu consideravelmente no intervalo de um mês. Veja, por exemplo, a comparação de uma eventual disputa entre Tarcísio e Lula em 2026. Em Dez/24, a distância era de 26 pontos, agora foi para 9”.
“No mesmo período”, prossegue Felipe, “a vantagem que Lula teria sobre Caiado que era de 34 pontos em Dez/24, passou para 19 pontos agora em janeiro. Ou seja, Lula viu sua popularidade cair e sua vantagem eleitoral diminuir nesse período”.
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