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Lobão fora do Ministério de Minas e Energia

 PT e PMDB abriram a disputa
pelo controle do setor energético no segundo mandato da presidente Dilma
Rousseff. Peemedebistas do Senado querem manter o Ministério de Minas e
Energia, que comandam desde 2005. O atual ministro, Edison Lobão, avisou a
parentes e aliados que deixará o cargo para retomar, a partir de janeiro de
2015, seu mandato de senador pelo Maranhão. 

O PT defende a saída de
Lobão, especialmente após o nome do ministro aparecer na delação premiada à
Justiça Federal feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo
Roberto Costa. Além disso, querem que o ministério, ao qual estão subordinadas
estatais como Petrobrs e Eletrobras, componha um “núcleo duro” da
Esplanada com diálogo direto com os responsáveis pela formulação da política
econômica.



O argumento dos petistas é
que o Ministério de Minas e Energia ganhou peso estratégico devido à situação
de crise hídrica que tem afetado o nível dos reservatórios e a geração de
energia e aos problemas de caixa das distribuidoras. Também as denúncias de
corrupção na Petrobras assumiram um alto grau de importância. O partido
acredita que retirar o PMDB do comando do ajudaria a transmitir a imagem de que
o governo está interessado em apurar as denúncias de corrupção na Petrobras.
Dessa forma, a pasta precisaria estar mais próxima do Palácio do Planalto,
atuando em sintonia com os futuros titulares da Fazenda e da Casa Civil, por
exemplo. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou que, no próximo governo, a
pasta não pode ser vista como um “ministério qualquer”. “Precisa
fazer parte do núcleo mais importante do governo”, argumentou.
Não por acaso, um dos nomes
cotados pelo partido para assumir o posto hoje ocupado pelo peemedebista Edison
Lobão, afilhado político de José Sarney (PMDB-AP), é o do governador da Bahia,
Jaques Wagner. Próximo à Dilma e fortalecido no PT por ter eleito seu candidato
ao governo estadual ainda no primeiro turno, Wagner deverá ter papel de
destaque no próximo mandato. O chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, que
foi secretário de Minas e Metalurgia quando a petista comandou o ministério, é
outro cotado.



Não se sabe o grau do
envolvimento do ministro Lobão com o esquema de corrupção na estatal, mas
operadores do governo tratam sua queda como inevitável. Primeiro por atender à
estratégia do Planalto de extinguir, no segundo mandato de Dilma, os feudos
partidários. E segundo, por aproveitar o enfraquecimento político do padrinho
de Lobão, o ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP), que desistiu de
concorrer este ano a um cargo eletivo após 60 anos e cujo grupo político perdeu
força em seu Estado após a eleição de Flávio Dino (PCdoB) para o governo do
Maranhão.



Mas o PMDB está decidido a
lutar pela Pasta. O principal argumento a ser colocado na mesa de negociação
para garantir o ministério é o de que Dilma precisará do partido, caso queira
garantir o mesmo apoio político que teve no Senado em seu primeiro mandato. A
situação, avaliam, é delicada para o governo por uma confluência de fatores
políticos e econômicos. Com uma oposição mais qualificada a partir do próximo
ano, com a presença, por exemplo, dos tucanos Aécio Neves (MG), José Serra (SP)
e Tasso Jereissati (CE) e do democrata Ronaldo Caiado (GO), o governo precisa
garantir apoio na Casa. E, como as condições da economia brasileira em 2015 não
são das melhores, o respaldo no Senado para aprovação de medidas planejadas
pelo Executivo, mesmo que impopulares, também é fundamental.
 
Entre os principais nomes
do PMDB, são cogitados o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), ou
o líder do governo na Casa, Eduardo Braga (AM), que é engenheiro elétrico. A
bancada dos senadores quer manter os três ministérios da sua “cota” –
além de Minas e Energia, a Previdência e o Turismo, esse último cota do
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os deputados do partido, por
sua vez, controlam a Agricultura. O ministro da Secretaria de Aviação Civil,
Moreira Franco, é uma indicação pessoal do vice de Dilma, Michel Temer.
 

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