A administração João Castelo (PSDB) vai deixar uma
herança maldita para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Trata-se de um contrato
da PPP – Parceria Público Privado – para a gestão dos serviços de coleta,
transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos.
Segundo os primeiros levantamentos feitos por
técnicos especialistas em questões ambientais junto ao órgão responsável pela
administração do contrato, a questão do lixo é grave e muita coisa vai precisar
ser corrigida pelo novo prefeito, disse um técnico ao blog sob a condição de
anonimato.
Só para se ter uma ideia da gravidade do problema,
no período 2002 a 2008, na administração Tadeu Palácio (PP), a média dos custos
foi de 4 milhões mensais, para uma contraprestação de serviços, diga-se de
passagem, de qualidade, quando São Luis foi reconhecida como a cidade mais
limpa do Brasil.
Hoje, o lixo está por toda parte de da cidade e o
custo subiu estratosfericamente. A prefeitura está pagando R$ 11 milhões mensalmente
para a empresa contratada executar o péssimo serviço prestado à população.
A questão da coleta do lixo, portanto, é mais um
abacaxi que o atual prefeito está deixando para o sucessor. Mas o que
justificaria uma diferença de R$ 7 milhões? Provavelmente foi feito na medida certa
para servir de ralo.
O blog perguntou a um técnico que teve acesso ao
contrato sobre as justificativas que encontraram para elevar o valor. “É um
processo torto e complexo, o que sei é que está muito alto esse valor”,
respondeu a fonte.
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