Os líderes do governo e da oposição voltaram se enfrentar no plenário da Assembleia Legislativa por conta de críticas infundadas da deputada Andréa Murad contra a administração Flávio. Não satisfeita, a parlamentar tentou intimidar os parlamentares que não concordam com sua verborreia ao tratar da saúde pública do Estado.
Diante do discurso raivoso e desconectado da parlamentar com a realidade vivida hoje no Maranhão, o líder do governo, deputado Rogério Cafeteira ponderou sobre a questão dos hospitais recentemente inaugurados pela gestão do Governador Flávio Dino, e disse querer evitar comparações, mas que diante do pronunciamento da deputada, é praticamente impossível.
Cafeteira relatou que em uma conversa com o prefeito de Tuntum na inauguração do Centro de Imagem no último final de semana foi informado que o referido Centro estava praticamente pronto quando a então Governadora Roseana Sarney assumiu o mandato, nomeou Ricardo Murad para a pasta da Saúde e os dois paralisaram a obra e cortaram o repasse mensal de 500 mil para a saúde do município.
“Durante o período em que Ricardo Murad esteve na Secretaria de Saúde o município deixou de receber 81 milhões e meio que seriam investidos para o atendimento da população. Será que o povo não merece?”, questionou.
Rogério lembrou ainda que o Hospital Regional de Presidente Dutra que havia sido reestruturado pelo Governador Jackson Lago foi desmontado e sucateado para que seus equipamentos fossem levados para o Hospital de Coroatá. Segundo Rogério não só Presidente Dutra, mas toda a região do Médio Sertão foi prejudicada por essa irresponsabilidade.
Quanto a insinuação da oposição sobre a falta de pessoal na área da saúde, Cafeteira lembrou que o que está havendo no atual Governo é a inserção de mão de obra qualificada aprovada em concurso público, processo idôneo, ao contrário dos apadrinhamentos políticos que existiam na gestão passada.
“O atual Governo do Estado recebeu uma dívida do anterior na casa do 180 milhões, com salários atrasados e promessa de construção de 74 hospitais que não foi honrada numa época que havia dinheiro sobrando do BNDES. Diante do cenário encontrado e da realidade do país, Flávio Dino vem fazendo uma grande administração. Falhas acontecem, mas são pontuais. A forma de acusação é que é inadmissível”, concluiu Rogério Cafeteira.
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