O líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), voltou a criticar, na
manhã desta quinta-feira (1º), o Projeto de Lei nº 218/2012, encaminhado à
Assembleia Legislativa pela governadora Roseana Sarney (PMDB), para que o
governo do Maranhão consiga um empréstimo no valor de R$ 3,8 bilhões junto ao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na avaliação de Marcelo Tavares, este projeto do governo, aprovado na sessão
de quarta-feira (31), acarretará um saldo extremamente negativo para o povo do
Maranhão, porque endividou o Estado em mais R$ 4 bilhões: “Eu quero entender
como é que um governo faz um empréstimo de R$ 4 bilhões, comprometendo a
capacidade de endividamento do Estado na sua totalidade e não bota um tostão
para os esgotamentos sanitários e nem um tostão para o transporte de massa,
para o transporte coletivo”, afirmou o deputado.
Ele acrescentou que em todos os Estados do Brasil, em razão dos altos custos
de manutenção, o metrô, o veículo leve sobre trilhos (VLT) e os trens urbanos
são controlados e financiados pelos governos estaduais.
“Aqui no Maranhão, a Prefeitura de São Luís iniciou a construção de uma
linha para veiculo leve sobre trilhos, e o Estado não botou um real. Em São
Paulo, por exemplo, o metrô é todo ele sob a responsabilidade do governo
estadual. Aqui em São Luís, o governo de Roseana não botou um real para o
transporte de massa, nem um real, e impediu que os próximos governadores façam
isso, porque ela está esgotando toda a capacidade de endividamento do Estado”,
frisou Marcelo Tavares.
Ele acrescentou que a aprovação do pedido de empréstimo é extremamente
negativa, também, porque a governadora Roseana Sarney “não reservou um real que
seja para limpar as praias de São Luís”. Depois de assinalar que a governadora
Roseana virou a campeã de endividamento do Estado, Marcelo Tavares encerrou seu
discurso com um apelo aos integrantes da bancada governista:
“Eu espero que os deputados que apóiam o governo, quando subirem nesta
tribuna expliquem como este Governo fez um empréstimo de R$ 4 bilhões, e não
bota um R$ 1 para saneamento básico, nenhum. E também não resolve o problema do
transporte de massa”, enfatizou o líder oposicionista.
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