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Castelo e Roseana: armações ilimitadas |
Truculento, arrogante e péssimo
perdedor, João Castelo foi ao Tribunal Regional Eleitoral na tarde de ontem (22)
pedir o reforço de tropas federais para fazer a segurança da eleição como se
São Luís vivesse em clima guerra, por conta da sucessão.
Ao contrário do que deixar transparacer, nenhum incidente grave envolvendo
campanhas eleitorais foi registrado desde o início do primeiro turno. Pelos
dados da Polícia menos de vinte ocorrências aconteceram ao longo da votação no
dia sete de outubro.
O prefeito João Castelo e sua
coligação, na verdade, sabem perfeitamente que a cidade não se deixou envolver
nas baixarias da coligação “Pra Fazer Muito Mais” no horário eleitoral e muito
menos se mostra disposta a participar do pleito como se fosse uma rinha.
O que o prefeito quer, na
prática, é atingir a campanha do adversário Edivaldo Holanda Júnior na
esperança de evitar novamente a humilhante derrota sofrida no primeiro turno ao tentar
transformar uma reunião de apoio ao candidato em suposta formação de milícia.
Segundo a nota emitida pelos
policiais Jean Marry e Márcio Leal, que participaram do evento com seus
familiares, “é um absurdo inaceitável querer caracterizar esta iniciativa como
destinada a organização de uma milícia a qualquer candidato”.
Os Policiais Civis, Militares e
do Corpo de Bombeiros são cidadãos com direitos garantidos na Constituição e
podem reunir, formar comitê e apoiar o candidato de sua preferência sem ter que
dar satisfação a superiores já que reuniram fora do horário de trabalho.
O que chama a atenção neste fato
montado para tentar reverter um quadro praticamente irreversível, é a
velocidade com que a campanha de João Castelo postou o vídeo. A mentira foi plantada
na coluna do jornalista Reinaldo Azevedo pela manhã e ao meio dia já estava no
horário da propaganda eleitoral. Até parece que estavam combinados.
Tudo indica que estavam apenas
esperando a publicação da molecagem para levar ao ar na esperança de atingir a
candidatura Edivaldo Holanda, um jovem sério, comprometido com as lutas do povo
ludovicense e que inspira confiança da população.
A história de vida de Edivaldo
Holanda Júnior é muito diferente da João Castelo, um político ultrapassado,
fora de tempo e truculento. Foi governador biônico feito pelas mãos do senador
José Sarney (PMDB-AP) e mandou a Polícia Militar agredir a
população e os estudantes que lutaram pelo benefício da meia passagem.
Castelo não tem apoio popular
porque foi e está sendo um péssimo prefeito, sua barca está afundando e nestas
ocasiões, como diria um amigo meu jornalista, “pra quem está se afogando,
jacaré é tronco”.
Mas o teatro não seria completo sem a participação da governadora. Além de mandar prender os líderes do movimento a favor de Edivaldo, ainda liberou seus auxiliares na Polícia Militar para dar declarações no horário eleitoral de João Castelo condenando o ato e ameaçando punições.
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