A Corregedoria Parlamentar da Assembleia Legislativa promete concluir com a maior brevidade possível a investigação sobre a denúncia de pagamento de propina a parlamentares, mas independente dos trabalhos do corregedor, o deputado Bira do Pindaré anunciou agora a pouco que faltam apenas três assinaturas para ser instalada a CPI que vai apurar se o líder da bancada do governo, deputado Stênio Resende (PMDB) recebeu ou não dinheiro para facilitar a aprovação do projeto que permitiu a derrubada de babaçuais.
O Corregedor Parlamentar, deputado Jota Pinto, instalou hoje os trabalhos da Corregedoria analisando o conteúdo do requerimento encaminhado à Mesa Diretora pelo deputado Carlos Alberto Milhomem, solicitando a apuração da denúncia de que um deputado da base do governo teria recebido R$ 1,5 milhão de um consórcio de construtoras ligadas à construção civil para repartir entre trinta deputados que votaram pela aprovação da matéria.
Segundo Jota Pinto, o primeiro ato da Corregedoria foi devolver o requerimento ao autor da denúncia solicitado que ele informe nomes ou forneça dados que permita prosseguir a sindicância.
“Tudo que estiver ao alcançe da lei nós vamos fazer. Espero concluir essa investigação o mais rápido possível”, disse.
Já assinaram a CPI os deputados Bira do Pindaré (PT), Eliziane Gama (PPS), Marcelo Tavares (PSB), Tatá Milhomem (PSD), Rubens Júnior (PC do B), Edivaldo Holanda (PTC), Luciano Leitoa (PSB), Carlinhos Amorim (PDT), Neto Evangelista (PSDB), Gardênia Castelo (PSDB), Zé Carlos da Caixa (PT). Devem assinar nas próximas horas Valéria Macedo (PDT) e Dr. Pádua (PR).
O deputado Stênio Resende, suspeito de ter embolsado a grana, embora estivesse sendo esperado para dar explicãções, não comparaceu ao plenário.
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