Nesta segunda-feira (30), o governador Carlos Brandão, acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil e Comunicação, Sebastião Madeira, e do Secretário de Estado de Saúde, Tiago Fernandes, recebeu representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde para traçar novas estratégias para a erradicação da Hanseníase.
A reunião, organizada pelo secretário Tiago Fernandes, faz o Maranhão avançar em mais uma etapa no setor da saúde do Maranhão, com ações que poderão ser potencializadas com a ajuda também da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).
“A gente sabe que o número de pessoas com hanseníase no nosso estado ainda é alto e precisamos avançar no combate. Aqui foi feita uma apresentação, e agora iremos detalhar para ver de qual forma faremos a parceria com o Governo Federal, OPAS, a OMS e a Federação dos Municípios, que tem grande capilaridade por meio dos agentes comunitários de saúde”, pontuou o governador Carlos Brandão.
O secretário-chefe da Casa Civil e Comunicação, Sebastião Madeira, destaca que a partir desta primeira reunião já foi dado um norteamento para a criação de um programa estadual. “Já traçamos os primeiros passos para um programa, no Maranhão, de combate à hanseníase, que é uma doença que nem deveria mais existir”, disse.
Na ocasião, o secretário de Estado da Saúde (SES), Tiago Fernandes, ressalta que a reunião de hoje integra os esforços do estado em acabar com a hanseníase até 2030.
“A gente tem um compromisso, até 2030, de identificar novos casos e possibilitar que essas pessoas tenham tratamento. A rede de saúde do Maranhão é preparada, e em parcerias com essas organizações internacionais, erradicaremos essa doença do nosso estado”, ressaltou o secretário da SES.
O diretor do Programa Global de Hanseníase da OMS, Dr. Venkata Pemmaraju, comenta sobre o êxito que o Maranhão tem obtido na redução dos casos, sobretudo, a partir de ações das unidades de saúde nas escolas.
“O Maranhão já alcançou resultados surpreendentes a partir da política de erradicação e diminuição dos números de hanseníase, que caiu de 4 mil para 2 mil. Esse resultado só foi possível graças a ações como, por exemplo, ações educativas nas escolas. Hoje, nós discutimos quais serão os próximos passos para que possamos atingir o nível zero de hanseníase”, comentou Pemmaraju.
O consultor técnico do Ministério da Saúde, Alexandre Casimiro, acrescenta que o momento foi importante para alinhar os diferentes planos a fim de uma estratégia mais articulada.
“Para nós, é um momento único, sobretudo, para apresentar a Proposta Nacional de Enfrentamento à Hanseníase 2023/2030, em que ela é totalmente alinhada à estratégia global, que foi apresentada tão bem pelo Dr. Pemmaraju”, acrescentou o consultor do MS.
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