O governador Carlos Brandão (PSB) já anunciou que somente discutirá seu futuro político em 2026 e que 2025 é para governar, entregar obras, mas nos bastidores da política o que não falta é especulação sobre a decisão que terá que tomar quando abril do ano que vem chegar.
Muitos acreditam que ele seguirá o curso natural, ou seja, entregará o comando do estado para vice e se candidatará ao Senado Federal como favorito a conquistar uma das duas cadeiras que estarão em disputa. Felipe Camarão (PT), por sua vez, se tornará um candidato competitivo.
Se os líderes da aliança que chegou ao poder em 2014 com Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, conseguirem se entender, sem dúvida, formam um grupo forte, praticamente imbatível. Separados farão o jogo do perde-perde e abrirão espaço para outras alternativas.
Quem acompanha a política de perto, observa claramente o desgaste dos líderes da aliança que reúne nada menos de treze partidos das mais diversas coloração ideológicas, mas nada que impeça o retorno do diálogo, uma das características do grupo desde sua formação.
Há muito descontentamento, basta olhar para os discursos no plenário da Assembleia Legislativa dos parlamentares que integram partidos da Federação Brasil da Esperança (PT\PCdoB\PV), mas em política tudo depende de gesto e o governador Carlos Brandão tem feito gestos ao convidar Camarão para os eventos governamentais.
O vice tem agenda própria e vem percorrendo os municípios em atividades consideradas de pré-campanha, mas está sempre presente nas inaugurações de obras, o que lhe permite maior visibilidade e aproximação com líderes políticos do interior do estado, ao tempo em passa para opinião pública que estão afinados e dispostos a trabalharem pela reunificação.
0 Comentários