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Fracasso de público no ato de Bolsonaro sinaliza o “fim” do bolsonarismo?

Se no Congresso Nacional o bolsonarismo ainda tenta uma sobrevida ao articular uma ofensiva com o centrão para sangrar o governo Lula e inviabilizar a reeleição do presidente em 2026, nas ruas o movimento liderado por Jair Bolsonaro — inelegível e prestes a ser preso — começa a dar sinais de que pode estar caminhando para o seu fim.

Ao menos é o que vêm avaliando lideranças e parlamentares do campo progressista após o ato realizado por Bolsonaro e aliados na avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (29). A “manifestação”, se comparada a outros atos bolsonaristas deste ano, foi um fiasco de público, reunindo majoritariamente radicais saudosistas da ditadura com ideias tresloucadas e bandeiras confusas — até mesmo a pauta da anistia aos golpistas perdeu força.

Lideranças do próprio bolsonarismo admitem que a micareta fascista “flopou”. O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL no Congresso, por exemplo, atribuiu o fiasco ao “fim do mês”.

“Acho interessante quem fala que está mais esvaziado. Realmente, é o penúltimo dia do mês, o nosso povo vem sempre pagando passagem, mais as despesas de Uber”, declarou o extremista, do alto do trio elétrico.

A “micareta golpista” registrou um novo recorde negativo de adesão. Imagens transmitidas até por sites bolsonaristas mostram que os apoiadores presentes não chegaram a ocupar sequer dois quarteirões da avenida.

De acordo com estimativa do Monitor do Debate Político da USP e da ONG More in Common, o ato “Justiça Já” reuniu aproximadamente 12,4 mil pessoas na Paulista, com base em imagens de drones e análise por inteligência artificial feitas às 15h40. A margem de erro é de cerca de 12% (cerca de 1.500 pessoas).

O número representa uma queda drástica em comparação ao protesto anterior, realizado em 6 de abril, que reuniu cerca de 45 mil pessoas no mesmo local. Até o momento, a Polícia Militar de São Paulo não divulgou estimativa oficial de público.

Imagens registradas pela Fórum no momento em que Bolsonaro começou a discursar confirmam o cenário esvaziado — mais um indício de que a “micareta” golpista segue perdendo força nas ruas.

Além disso, a “invasão” de um grupo de skatistas à manifestação, gritando “ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”, mostrou que a extrema direita já não domina mais as ruas.

“Fim” do bolsonarismo?

Nas redes sociais, lideranças, parlamentares e outras personalidades do campo progressista avaliam que a baixa adesão ao ato de Jair Bolsonaro aponta, supostamente, para o “fim” do bolsonarismo.

Para o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), “o recado começou a ser dado”.

“PAULISTA VAZIA no ato do Bolsonaro O povo não aceita mais a manutenção de privilégios! Só nos últimos dias, a aliança do bolsonarismo com o centrão aprovou: Aumento do número de deputados, aumento da conta de luz e, agora, ameaça aprovar o fim do descanso remunerado. O recado começa a ser dado”, escreveu.

“O bolsonarismo perde força nas ruas, o PL da anistia saiu da pauta da Câmara, o julgamento anda a passos largos e a prisão já é perspectiva real. Podem escrever, em pouco tempo Bolsonaro não envolverá mais pessoas e sua prisão será comemorada nas ruas”, disse, por sua vez, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG).

O cineasta Kleber Mendonça Filho foi mais direto: “Daqui a uns 3 anos vai ter jovem perguntando o que foi o bolsonarismo e se era pago”.

Já o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) avaliou que o ato esvaziado representou uma derrota política para Bolsonaro.
“O ATO FOI UM FRACASSO! Mas sobrou delírio… No ato esvaziado da Paulista, teve reza, teoria da conspiração, ataques ao STF, defesa de golpistas e até pedido de sanções contra o Brasil”, destacou. (Da Revista Fórum)

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