O debate serviu para confirmar o fosso intelectual que separa Flávio
Dino do candidato Edinho Lobão (PMDB) e demais concorrentes. Entre jornalistas
que acompanharam o confronto e nas redes sociais, todos consideram brilhante a performance
do represente do PCdoB.  

Tranquilo, preparado e mostrando muito conhecimento de todos os setores
do Estado, Dino teve desenvoltura na apresentação de suas propostas para atacar
os principais problemas que afetam as comunidades e anunciou que dará
prioridade à qualidade de vida da população.

Já o candidato Edinho Lobão, segundo colocado nas pesquisas, tentou se
desvincular da oligarquia que manda no Maranhão a 50 anos, mas foi enquadrado
pelos demais candidatos que afirmaram ser ele um legítimo produto do grupo
Sarney.

Lobinho, pelo visto, continua sem saber o que está fazendo nesta
campanha eleitoral. Por mais que tenha sido treinado para não repetir os mesmos
erros da sabatina na própria TV Guará, quando afirmou que iniciava a jornada de
trabalho às 9h, nada aprendeu.

Tenso, agressivo e acuado pelos adversários o candidato fez propostas
mirabolantes, como atrair grandes empreendimentos, mas foi lembrado pelo
candidato do PSTU. Saulo Arcangeli que o grande empreendimento que seu pai
ministro, Edison Lobão, Dilma, Lula, Sarney e Roseana, que era a Refinaria Premium,
acabou se transformando em estelionato eleitoral.

O despreparo do candidato do PMDB surpreendeu. Ele ainda não sabe o
que significa Produto Interno Bruto e mais uma vez deu uma de “Rolando Lero” e
não conseguiu desenvolver raciocínio e muito menos dizer o que pretende fazer
para melhorar este indicador social.

Dos outros quatro candidatos, Antônio Pedrosa (PSOL) e  Saulo Arcangeli (PSTU) conseguiram expor com
clareza suas convicções, ordenar as ideias e completar o raciocínio. Zé Luís
Lago incorporou o espírito de Jackson Lago e fez de tudo para imitá-lo,
enquanto Josivaldo mostrou total despreparo para o cargo.