Uma
linha de camisetas da marca Adidas referente a Copa do Mundo está gerando
polêmica por causa do duplo sentido do material de divulgação. Ao mesmo tempo
que fala do Brasil e da paixão pelo futebol, também reforça o apelo sexual num
momento em que o governo do país luta para não permitir essa imagem
internacionalmente.
O
deputado estadual Rubens Jr. (PCdoB) usou o pequeno expediente durante a sessão
plenária da manhã desta terça-feira (25) para registrar a crítica veemente do
presidenta da Embratur, Flávio Dino, e lamentar a postura da marca diante da
campanha publicitária. “Ao querer homenagear o nosso país em função da Copa do
Mundo, a empresa achou por bem fazer uma confusão entre o Brasil país do
futebol e o Brasil com o apelo ao turismo sexual, o que é algo que devemos
rechaçar.” Afirmou o deputado.
Uma
camiseta apresenta a frase “Lookin? to score”, que pode ser traduzida
por “em busca dos gols”. Mas também é uma expressão que significa
“pegar garotas” de uma maneira mais sexual. A imagem de uma moça de
biquíni não deixa dúvidas da dupla intenção. Ela está à venda no site da adidas
nos Estados Unidos (
www.adidas.com/us/)
por US$ 25 (R$ 58,50) e parece fazer parte de uma nova linha.
A
outra camiseta coloca um coração amarelo que também pode ser enxergado no
formato de nádegas com um fio dental verde. Também passa uma mensagem de duplo
sentido e fala “Eu amo o Brasil”. No site, custa US$ 22 (R$ 51,50).
O
líder da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão destacou o firme
posicionamento do presidente da empresa brasileira de turismo, Flávio Dino, em
exigir a retirada imediata da campanha. “O governo federal, através da
Embratur, já declarou que entrará em contato com a referida empresa para que
não corramos o risco de em pleno período da Copa do Mundo, divulga apenas e
exclusivamente denúncias de turismo sexual.” Lembrou Rubens Jr.
Para o deputado “O
Brasil tem que ser conhecido no mundo inteiro pelas suas belezas naturais, pelo
seu povo trabalhador, pela sua gente honesta, tem que ser conhecido como encontro
do mundo, como miscigenação dos povos e não apenas pelo turismo sexual.”.
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