São Luís, MA – Os ataques a Flávio Dino, líder disparado das
pesquisas para o Palácio dos Leões, sede do governo maranhense, produz
um efeito devastador. Mais de 50% do eleitorado está com sua intenção de
voto cristalizada, graças em parte às metralhadoras giratórias
abastecida no paiol situado à avenida Ana Jansen.

Em geral, os ataques prévios servem para destruir adversários.
Recorde-se o exemplo da campanha presidencial de 2002 quando o escândalo
da Lunus destruiu as pretensões da então presidenciável do PFL, Roseana
Sarney.

Muitos ainda se espantam porque os ataques a Flávio Dino em vez de jogá-lo na lona, como foi o caso de Roseana em 2002 (PDF), ao contrário, produz a cristalização do voto no presidente da Embratur para a eleição estadual do próximo ano.

No caso, dois fatores que independem da vontade dos atiradores situado
na avenida Ana Jansen fazem seus projéteis se tornarem inócuos.

O primeiro é a altíssima rejeição
da governadora Roseana Sarney, principal interessada nestes ataques.
Natural de quem ocupa tanto tempo no poder. Em 2014, o clã Sarney
completa 50 anos no poder. Porém, 14 deles na mão de sua filha mais velha, a governadora Roseana Sarney. Nem a Dama de Ferro da Inglaterra, Margaret Thatcher sobreviveu por tanto tempo.

O segundo é a intensa confiança
em Flávio Dino. O líder da oposição fez carreira no judiciário federal
sem mácula alguma. Passou quatro anos e se tornou o melhor deputado
federal da história do Maranhão. E agora, menos de dois anos no cargo e é
considerado pelos operadores de turismo como o melhor presidente da
Embratur de todos os tempos.

Curiosamente, neste momento, Flávio Dino torce para que as metralhadoras
continuem a disparar suas balas de açúcar em direção ao oceano. Quando
chegar a campanha do próximo ano, sequer terão forças para lutar de
baionetas. E Luís Fernando, com um futuro promissor, será cristianizado
pelo grupo que compreende a exaustão deste modelo. Como foi o
vice-governador Washington Luiz na eleição municipal do ano passado, na
capital do Maranhão.