Foto: Veruska Oliveira
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Diretores e técnicos da Fiema receberam o diplomata holandês |
São Luís – O presidente do
Conselho Fiscal da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Luiz
Fernando Renner, foi o anfitrião da visita que o adido econômico da Embaixada
da Holanda, Jörgen Leeuwestein, fez a Casa da Indústria Albano Franco, sede da
entidade empresarial.
O diplomata esteve na Fiema para
conhecer o potencial que o estado tem no setor industrial. De acordo com a
apresentação feita pelos técnicos da Fiema, o Maranhão tem potencial para
geração de energia por meio de fontes alternativas (eólica e solar),
agronegócios (soja, milho, gado bovino e suíno), negócios em petróleo e gás,
logística e verticalização de cadeias produtivas.
“Procuramos mostrar as
oportunidades de negócios que o estado oferece para quem está interessado em
investir. Algumas das cadeias produtivas que mostramos já são realidade, outras
estão começando a se desenvolver e aquelas que ainda são potencial. Mas todas
oferecem boas chances de sucesso”, afirmou Renner.
O adido econômico da embaixada da
Holanda afirmou que os dados mostrados são relevantes e que farão parte de um
relatório que será gerado a partir das visitas que estão sendo feitas a
instituições públicas, privadas e do terceiro setor no estado.
“O crescimento do Brasil está nas
regiões Norte e Nordeste e estamos prospectando informações sobre cada estado
visitado. Depois estas informações serão cruzadas com as diretrizes do governo
holandês para identificarmos oportunidades de negócios para as empresas
holandesas”, afirmou Jörgen.
COMÉRCIO EXTERIOR
Hoje, a Holanda é o terceiro país
que mais vende produtos a empresas maranhenses, atrás apenas dos Estados Unidos
e da Índia e é o 11º colocado no ranking dos países que mais compra produtos de
empresas maranhenses.
As trocas comerciais entre o
Maranhão e o país europeu estão estimadas em US$ 400 milhões. Deste total,
cerca de US$ 33,3 milhões são de vendas para as empresas holandesas e US$ 367,9
milhões são importações de produtos produzidos pelos holandeses. “A maior parte
das exportações holandesas para o Maranhão é de combustíveis”, observou o adido
econômico.
Ao final do encontro, Jörgen
Leeuwestein convidou a Fiema a visitar o porto de Roterdã, para participar de
uma feira de logística multimodal que está sendo organizada pelo governo
holandês no ano que vem.
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