Quase passou despercebido, mas hoje (10.12) completou exatamente um ano que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) renunciou ao mandato e entregou o comando do Estado para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, junto com uma herança maldita de dívidas, um estado completamente sucateado e devastado por corrupção em todos os níveis.
Fazem exatamente doze meses que o Estado do Maranhão deixou de ser vilipendiado pela líder do grupo que passou cinco décadas no poder, enriqueceu algumas famílias drenando recursos públicos enquanto uma legião de indigentes no interior do Maranhão padecia com a fome, falta de educação, saúde e saneamento básico.
Há um ano o Maranhão deixou de ser o centro de escândalos de corrupção, onde malas de dinheiro, segundo confessou o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal, eram entregues a auxiliares do Palácio dos Leões nas caladas da noite em troca de pagamento de precatórios suspeitos.
E faz um ano que a ex-governadora deixou de estar dos dois lados do balcão: de um lado pagava contrato milionário com o Sistema Mirante, como governadora, do outro recebia como sócia do Sistema Mirante, uma sinecura sem precedente na história do Maranhão. Hoje, diferentemente de tempos passados, o governo Flávio Dino anuncia na Mirante, mas paga apenas pelo espaço que ocupa.
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