Para instalar mais medo ainda na população, o ex-presidente da Fundação José Sarney, o juiz do TRE José Carlos Sousa e Silva, fez uma manobra para fazer com que João Castelo (PSDB) volte a exibir o vídeo da suposta milícia.
A decisão já tinha sido proferida pelo juiz federal Nelson Loureiro desde a última terça (23), impedindo a divulgação do vídeo.
Os advogados de João Castelo tentaram – através de manobra denunciada pelo juiz José Bernardo Silva Rodrigues – uma segunda liminar permitindo a divulgação do vídeo.
Por tentar “ludibriar” a Justiça Eleitoral interpondo o mesmo recurso duas vezes ao mesmo Tribunal (o que não é permitido), os advogados de Castelo foram denunciados pelo corregedor do Tribunal Regional Eleitoral à OAB-MA e ao Ministério Público Eleitoral.
Mas, mesmo depois das denúncias de manobras, os advogados tucanos continuaram procurando o TRE para conseguir uma “liminar” em seu favor. Agora conseguiram: com o juiz íntimo de José Sarney, José Carlos Sousa e Silva.
O ex-presidente da Fundação de Sarney dá um nó no direito ao aceitar um recurso que, pela 3ª vez, chega ao mesmo tribunal. José Carlos contraria a decisão anterior de seu colega magistrado que, ao ver a má-fé e o “desvio de conduta ética” (segundo palavras do próprio José Bernardo, corregedor), revogou a decisão.
Faz tudo isso, claro, a mando de seu chefe maior, José Sarney.
É assim: com decisões compradas, no tapetão e na marra que João Castelo e José Sarney tentam reverter a grande decepção do povo de São Luís com as duas oligarquias.
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