Em encontro com empresários na sede da Fiema
(Federação das Indústrias do Estado do Maranhão), o candidato Flávio Dino
assumiu importantes compromissos com o setor para um novo projeto de
desenvolvimento maranhense. Dentre eles, destacam-se três que Flávio fez
questão de frisar logo na abertura do evento, na noite desta quarta-feira (10).
“O segundo é o ambiente institucional, de
previsibilidade e de combate à corrupção e às propinas”, acrescentou. “Haverá
uma nítida separação entre política e negócios. Quem se ocupa da política não
pode fazer negócios dentro do governo. Tenho muitos amigos empresários, mas não
terei empresários amigos. E ninguém da minha família vai fazer negócios no
governo.”
Como terceiro compromisso, Flávio citou a desoneração
tributária e a revisão da tabela do Simples.
Micro e pequenas empresas – Especificamente sobre as micro e pequenas empresas,
ele propôs um Programa de Compras Governamentais para licitações exclusivas
para esse segmento. E também a formação de mão de obra especializada, com a expansão,
por exemplo, das escolas técnicas.
Mais produção e cumprimento da lei – Flávio disse que a safra de quatro milhões de
toneladas do Maranhão equivale a apenas 2% da nacional. “É preciso aumentar a
produção. Em segundo lugar, é preciso aumentar a qualidade da produção.
Precisamos usar incentivo fiscal para isso.”
O candidato ressaltou que é preciso fazer uma nova
Campanha da Produção. Ele citou como exemplo a produção de arroz, que caiu à
metade nos últimos anos.
Ambiente honesto e competitivo – Flávio também foi questionado sobre o estudo da
revista britânica The Economist segundo o qual o Maranhão é o penúltimo Estado
brasileiro no ranking da competitividade e dos negócios. O Maranhão caiu quatro
posições entre 2011 e 2013. Flávio lembrou que o Estado tirou nota zero em
vários indicadores. Parte da culpa, ressaltou, é da imprevisibilidade: “Porque
as regras do jogo hoje dependem da afinidade de quem está no poder. Precisamos implantar
o capitalismo no Maranhão. Que não seja um regime de favores, e sim de
competição”.
O ponto alto desse encontro dos candidatos com a classe empresarial foi, sem sombra de dúvida, quando o Flávio Dino disse "Tenho muitos amigos empresários, mas não terei empresários amigos. E ninguém da minha família vai fazer negócios no governo.”…
Por outra banda, em réplica o candidato Lobão Filho bradou que o seu irmão Luciano Lobão, proprietário da empresa Hytec, poderá sim ser contratado num eventual governo seu, desde que vença a Concorrência.
Como se as Concorrências de grandes obras rodoviárias no Maranhão não fossem todas ganhas com favorecimentos.
Muito louvado no entanto, foi o pronunciamento contundente do presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, quando enfaticamente falou que os futuros governadores ali presentes, se não ajudassem a classe empresarial do Maranhão, também pelo menos não atrapalhassem, levantando aplausos de todos os presentes. E que a partir de janeiro de 2015 iria cobrar do futuro governador do estado todas as promessas de campanha ali declinadas. Admoestando os dois presentes, para que não façam como outros ex-governadores do estado que por ali passaram em campanhas passadas, e assim que se elegeram deram as costas para a classe empresarial.
Flávio Dino – PCdoB – Precisamos instaurar o Capitalismo no Maranhão http://youtu.be/4C0R1-q4aFY @Flávio Dino