Envolvida em um escândalo
internacional por desviar doações para as vítimas de conflitos na Somália, do
tsunami no Japão e das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro em 2011, a
Cruz Vermelha Brasileira filial do Maranhão reinou no governo do Maranhão entre
os anos de 2009 e 2011, e faturou no período R$ 122.234.568,73.
Lembrando que os contratos de 2009
foram celebrados depois do golpe judicial que usurpou o governo de Jackson
Lago, no mês de abril. Neste ano, a entidade faturou R$ 19.130.327,19.
O ano de glória, no entanto, foi em
2010 com faturamento de R$ 82.406.633,82. No ano seguinte o arrecadado foi de
R$ 20.697.607,72.
A maioria dos contratos foram (veja
abaixo) para administrar e prestar serviços médicos em unidades de saúde em São
Luís.
Mas não foi só para Ricardo Murad que
ela prestou atendimento. Em 2009 a Cruz Vermelha recebeu R$ 147.300,00 da
Secretaria de Desenvolvimento Social, comandada à época pelo deputado federal
Costa Ferreira.
No mesmo ano e no seguinte, 2010, a
entidade ainda teve dois contratos no valor total de R$ 3.2666.649,40 com a
Secretaria do Trabalho e Economia Solidária, comandada até abril de 2014, por
José Antônio Heluy, do PT.
O curioso é que as notas de empenho
desses contratos não estão disponíveis no Portal da Transparência, onde é
especificado o tipo de serviço que é pago.
Aliás, em 2009 não há disponível
nenhuma nota de empenho dos contratos até mesmo com a Saúde.
Os empenhos só aparecem em 2010, com
exceção do executado na Secretaria do Trabalho.
É por eles, por exemplo, que se sabe
que dos R$ 6.414.960,35 do contrato com a unidade central do Fundo Estadual de
Saúde em 2010, R$ 5.400.807,75 foram para a execução das ações estratégicas de
apoio a gestão da assistência ao idoso, no Hospital Carlos Macieira.
Em 2011 a entidade começou a se
desentender com Ricardo Murad, e em 2012 não teve nenhum contrato assinado.
Para tristeza dos idosos do Carlos Macieira…
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