A possível eleição indireta para o cargo de governador do Maranhão voltou a pautar as discussões, nesta manhã desta
quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa.
O
deputado Bira do Pindaré (PSB) levou o tema de volta ao plenário da Casa e
explicou a manobra política arquitetada pelo grupo político da governadora Roseana Sarney.
Na avaliação de Bira, a chamada oligarquia,
controlada pelo pai da governadora planeja e está executando a maior manobra
política do Brasil e a recente declaração da governadora, que afirmou se
decidirá em março se fica no comando do governo ou se renuncia para concorrer
ao Senado confirma o plano.
O deputado lembrou que uma eleição indireta
aconteceu no estado do Tocantins por cassação do governador e do vice no último
ano de mandato. Na oportunidade, o presidente da Assembleia Legislativa foi
eleito governador pelo período restante do mandato.
No caso do Maranhão não houve cassação, morte, ou
grave problema de saúde da governadora e do vice, portanto, no entendimento do
parlamentar o grupo político da governadora está utilizando uma manobra para
eleger indiretamente o candidato do seu grupo político.
“O candidato da governadora patina e não cresce nas
pesquisas, a oligarquia percebeu que a única chance dele disputar, com chance
de vitória, as eleições de outubro é sendo candidato à reeleição. A oligarquia
planejou essa manobra usou politicamente o TCE, com a indicação do
vice-governador para o órgão, impedindo-o de assumir o Governo e criando a
vacância necessária para a realização da eleição indireta”, explicou Bira.
O parlamentar entende que se a governadora tivesse
responsabilidade com a população maranhense ela deveria permanecer no cargo,
para o qual foi eleita, até o final do ano. “A governadora deveria ficar no
cargo e cumprir com seu dever de gestora. O Maranhão vive uma crise sem tamanho
em todas as áreas e ela prefere abandonar a população para buscar a imunidade
do Senado Federal”, alertou Bira.
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