O secretário de Infraestrutura, Max Barros (PMDB), fez esta manhã (30) uma revelação surpreendente em relação a uma suposta indenização milionária que estaria sendo reivindicada pelo senador Edison Lobão Filho (PMDB) por uma área onde passará a Via Expressa, no Cohafuma. Segundo Max, embora tenha sido notificado, Edinho não apresentou documentação comprovando a propriedade do terreno e nem solicitou pagamento pela desapropriação.
“Tive conhecimento de que o terreno pertencia ao senador, mandei o Dr. Aparício Bandeira procurá-lo e informá-lo que área estava sendo desapropriada e que ele apresentasse a comprovação da propriedade para que a Caixa Econômica Federal procedesse a avaliação, mas até o momento não recebemos nenhum documento e nem pedido de indenização. A Via Expressa, inclusive, já passou por lá e vai continua avançando para cumprir seu cronograma”, enfatizou Max Barros.
Max fez a revelação durante confraternização com a imprensa, no hotel da orla, quando aproveitou para fazer um balanço das atividades de sua pasta e anunciar algumas novidades para 2012, como a construção da Avenida Metropolitana, um projeto desenvolvido para criar o anel viário da Ilha de São Luís e que consumirá R$ 450 milhões na primeira etapa.
O esclarecimento sobre a suposta indenização pela área desapropriada foi solicitado pelos jornalistas em função das especulações de que o senador estaria pleiteando R$ 100 milhões pelo imóvel.
“A Via Expressa já passou por este terreno e estamos aguardando que o proprietário se manifeste e apresente a documentação para que possamos autorizar a CEF proceder a avaliação do bem, como está sendo feito com todas as casas que estão no trajeto da obra, mas até agora ele não nos procurou”, informou Barros.
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